Relógio Tomtom, revisão.


Com GPS e frequencímetro, sem precisar da fita peitoral.

Acumulei 10hs de teste com o relógio TomTom Runner Cardio que me foi emprestado pela Ogilvy, assessoria de imprensa da TomTom. Se você já teve outro relógio com GPS vai perceber que é bem fácil de mexer, muito intuitivo. 

O que achei muito bom:

  • Não ter fita peitoral para mostrar os batimentos. Ele controla as mudanças no fluxo sanguíneo com uma luz emitida através da pele. Foi bem preciso nos treinos, desde que esteja bem firme no punho.
  • Também não precisa molhar antes.
  • Pulseira cambiável, uma de pulso, outra para encaixar no guidon da bike.
  • Fácil utilização.
  • 3 dados aparecem na tela, você escolhe todos, sendo os dois menores constantemente, e com o botão você pode mudar o terceiro entre velocidade atual, vel. média, bpm atual e médio, distância percorrida, tempo, calorias…
  • Um marcador da carga da bateria aparece depois de algum tempo de uso.
  • Compatibilidade  e conexão com plataformas on-line e aplicativos (TomTom MySports, MapMyFitness, RunKeeper, TrainingPeaks e Strava).
  • Valores sugeridos variam de R$ 899 a R$ 1799 dependendo do modelo. Até que é justo para quem vai correr maratonas ou menos, pois te dá as informações que outros concorrentes mais caros dariam.
  • Opção de correr na esteira, ao final ele pede para colocar a metragem que você correu e com isso te dá os números finais como média de vel., de bpm, calorias…

O que não gostei:

  • Duração da bateria. Vai bem para quem vai correr até os 42km, ou pedalar na estrada até uns 150km, pois dura pouco mais de 5hs com GPS e frequencímetro funcionando. (apesar de divulgarem 8hs)
  • Se o relógio começar a mexer no braço o marcador de batimentos desregula até que você o fixe novamente. Isso influencia a média total do treino, mas ao fixar, ele retorna rapidamente a marcação correta.
  • Para marcar voltas é preciso selecionar esse tipo de treino antes de começar a correr. Questão de acostumar…
Enfim, é mais uma opção no mundo dos relógios que juntam frequencímetro com GPS. Deve entrar na sua pesquisa quando estiver procurando por um. A característica mais relevante, na minha opinião, é a de não precisar da fita peitoral.

Como treinador, considero o acompanhamento pelo bpm uma ferramenta importantíssima, pois é a maneira de identificar a intensidade que o treino foi realizado. Pode parecer óbvio em treinos extremos, mas num treino de ritmo entre L1 e L2, o resultado pode ser mais cansaço, num corredor já cansado, ou melhora efetiva de desempenho se feito próximo ao L2 (a sensação pode ser a mesma). No fim das contas, quanto mais subjetivo o treino, mais subjetivo o resultado. Quanto mais acompanhamento e parâmetros, melhor direcionado pode ser o treino. Um bom relógio e um bom treinador trabalham juntos.

Se você já tem e quer deixar sua opinião, ela é muito bem vinda.

Enzo Amato


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