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Wednesday, November 29, 2023
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Ultra Trail Torres del Paine e Patagonian International Marathon 2014

Ultra Trail Torres del Paine e Patagonian International Marathon 2014

Foi um fim de semana de tirar o fôlego e tremer o esqueleto.

Encontrei muitos brasileiros, de Goiânia, BH, Recife, Porto Alegre, RJ, SP, Sorocaba, a turma da Ericsson, enfim dos quatro cantos do país e estrangeiros também, argentinos e alemães, que disseram estar lá por causa do vídeo que fiz ano passado. Perguntei a muitos deles depois da corrida o que eles tinham achado da prova, e aqui deixo algumas impressões minhas e deles.

Foram dois eventos diferentes, a UTTP na sexta com as distâncias de 109, 67 e 42km por trilhas e apenas 100 corredores de 15 países, que era o limite técnico para essa primeira edição. E no sábado a PIM com 4 distâncias 63, 42, 21 e 10km, essa com mais de 1000 corredores de 33 países (35% estrangeiros) sendo que 173 eram brasileiros e representavam 16% do total, ou aproximadamente metade dos estrangeiros, a sensação era de que o sul do Chile falava português naquele fim de semana.

  • A UTTP é simplesmente selvagem, natureza 100% do tempo, sem cruzar com carro e encontrar apenas alguns turistas pela frente. A trilha não é lamacenta nem escorregadia, tem desnível considerável, poucos pontos de abastecimento e rios de degelo potáveis, é uma prova relativamente de auto suficiência.
  • A PIM é toda por estrada de cascalho com paisagens lindas e incontáveis momentos para fotos panorâmicas de cartão postal. Treinos de subida devem fazer parte da preparação, conta com alguns pontos de abastecimento, mas é melhor se garantir e largar com o que gosta de comer e com certa quantidade de água para recarregar apenas uma ou duas vezes. Não passa por rios de degelo, por isso água só nos postos mesmo.

O vento foi fator determinante nas duas provas, coisa que em 2013 passou despercebida, a escolha do equipamento certo fez diferença, bem como da alimentação, o torrone que eu tinha parecia pedra e me custou muito comê-lo. Até abrir a embalagem era difícil, pois o vento forte e frio limitavam os movimentos das mãos, as duas provas necessitam de pequenas correções como marcação do percurso ou presença de staff na UTTP, pois algumas pessoas se perderam e outras ficaram na dúvida acarretando alguns equívocos na ordem de chegada, camiseta do evento como do ano anterior, enfim, pequenos detalhes facilmente corrigíveis. Tem que se levar em consideração que tudo rola dentro de um parque nacional onde a proteção à natureza é o mais importante e o que parece fácil e básico numa corrida na cidade pode não ser tão simples num lugar assim.

Largada dos 63km Patagonian International Marathon

Para 2015 a intenção é separar as duas provas, uma no fim de setembro e outra no início de outubro, já que uma não precisará mais da publicidade da outra. A PIM atingiu o limite de inscritos e a UTTP tinha mais de 10mil curtidas antes mesmo da largada.

Ano que vem a NIGSA, organizadora das provas, deve inaugurar a distância de 160km também dentro do parque para entrar de vez no cenário mundial de ultras distâncias.

Em breve assista ao vídeo das duas provas, deixe seu comentário e se quiser contar como foi essa experiência para você, entre em contato comigo, seu texto pode ficar aqui no blog para futuros corredores e admiradores.

Espero poder voltar em 2015 e encontrar muita gente animada como encontrei esse ano, foi um prazer conhecê-los e espero que possam comentar o texto para que mantenhamos contato.

Enzo Amato


Patagonian International Marathon e Ultra Trail Torres del Paine 2014

Além da 3ª edição da Patagonian International Marathon (PIM), em 2014 teremos o lançamento da Ultra Trail Torres del Paine (UTTP)

As duas provas acontecem no mesmo fim de semana, 26 e 27 de setembro, e quem fez inscrição para uma ainda pode mudar para outra. Deixo uma breve explicação sobre as principais diferenças entre as duas.

  • UTTP com 2 distâncias 67 e 42km por trilhas, clique aqui.
  • PIM com suas 4 distâncias 63, 42, 21 ou 10km por estrada de cascalho, clique aqui.

A principal diferença entre as duas é justamente o terreno, a PIM é ao mesmo tempo selvagem e fácil, pois é inteira por estrada de cascalho, sem obstáculos naturais ou partes técnicas, é possível correr com qualquer tênis de corrida e ficar o tempo todo apreciando a paisagem sem precisar olhar por onde pisa, é exigente só pela distância que você escolher. Já a UTTP é novidade pra mim, não conheço o percurso, mas sei que passará 85% por trilhas, certeza que isso fará a prova ser mais difícil e mais lenta, porém com a diversidade das trilhas.

Patagonian International Marathon, PIM 2013

Ter feito a PIM ano passado não significa que é só fazer as mesmas coisas ou vestir a mesma roupa. Em lugares como esse o clima pode mudar em pouco tempo e para garantir uma corrida desafiadora e prazerosa e não uma tortura ou risco de vida, é preciso ter os equipamentos adequados e certa prática que só os treinos longos em trilha conseguem te dar, como saber o que e quanto comer, onde o tênis incomoda, o que colocar em cada bolso da mochila, a combinação de roupas para frio, calor ou chuva… pequenos detalhes valem ouro em ambientes inóspitos e selvagens como esse, é tudo parte da experiência.

Inscrições limitadíssimas para a 1ª edição da UTTP (clique aqui e visite o site do evento)

Em qualquer uma delas você vai ver que o Parque Nacional Torres Del Paine, no sul do Chile, é um dos lugares desse mundão que a mãe natureza resolveu caprichar.

Assista ao vídeo da edição do ano passado. Clique aqui.

Enzo Amato


Patagonian International Marathon, 2º vídeo

Imagine o cenário para uma prova longa na natureza, a primavera chegando, as árvores ainda sem folhas e a grama amarelada como pedia o inverno, adicione o friozinho predominante da região para impulsionar melhor a corrida… visualizou? Pois bem, nesse cenário fui correr 63km, me sentia bem, estava bem treinado e confiante, bastava olhar pra frente e recarregar as baterias com o visual, foi o que pensei, mas para fazer 63km precisei muito mais do que isso.

No primeiro texto e vídeo, consegui contar uma parte da história, agora conto a outra, a mais difícil, claro que contar a história depois dela ter acontecido fica fácil, o difícil é lidar com tudo enquanto a ação acontece, mas não pense que foi uma novela mexicana ou que eu tenha virado mártir, já fiz provas menores com muito mais sofrimento e desconhecimento, mas agora é hora de contar essa história, que rolou num lugar lindo e numa distância que pra mim, não é fácil.

Como sempre digo, o início de qualquer prova dá a sensação de ser muito fácil, afinal está treinado, descansado e psicologicamente preparado para aquela distância, mesmo assim é bom ser cauteloso no início, levar em conta o tipo de terreno, clima, altitude, distância e quanto o ambiente é diferente daquele que você está acostumado. Eu, que só queria participar, tracei a estratégia de correr com os batimentos estáveis no “Limiar 1″, em poucas palavras, ritmo que consigo manter com facilidade por muitas horas, 155 batimentos por minuto (esse número varia de acordo com seu condicionamento) por outro lado, o ritmo que você pode impor varia de acordo com o ambiente, se estivesse no calor de Fortaleza estaria correndo a 10km/h, mas no frio da patagônia chilena, mais perto da Antártica do que de SP conseguia ficar perto de 12km/h com os mesmos 155, simples razão que faz os batimentos servirem de parâmetro muito mais fidedigno do que ritmo por km, no caso de provas velozes como essa. Assim o fiz, e tenho certeza que fiz bem, pois consegui manter o ritmo por mais de 45km, quando comecei a sentir o peso da prova, e já certo de que a falta da comida começava a cobrar a conta. A viagem de SP até o parque nacional Torres del Paine foi bem apertada, e por descuido meu, não fui atrás para conseguir umas batatas cozidas com sal, fiz todos os treinos longos com elas, mas não podia levar na bagagem e acabei esquecendo de me virar quando tive oportunidade. Tenho quase certeza que algumas batatas foram a razão de ter reduzido tanto o ritmo durante a corrida nesse dia.

Comecei a prova com 4 sachês de gel, e um punhado de sal na mochila, pensando em me virar com o que a organização colocasse nos postos de hidratação, vivendo e aprendendo, nos postos só havia água e bananas e o 2º gel foi o último que consegui tomar, não descia mais e ainda estava no km 25, a partir daí segui com meia banana de tempos em tempos. Sabia que estava longe do adequado e que em algum momento podia acabar o combustível, mas ainda corria confiante e com uma sensação muito boa, afinal, era isso que eu tinha e não podia sofrer por antecipação, passei a marca de 32km, metade da prova, me sentindo bem, a partir do km 45 o percurso virou um sobe e desce constante, tanto no percurso, quanto nas minhas sensações, e a falta de energia não me deixava subir bem, que é meu forte, em compensação conseguia correr nas descidas, o que me dava mais certeza de que a alimentação, ou melhor, a falta dela, havia tomado o papel principal na minha corrida. Tinha em mente a altimetria da prova e depois dos 52km sabia que era quase tudo descida e ainda conseguia correr bem, não tinha dores articulares, que mostravam que os músculos ainda eram resistentes, esses pensamentos me faziam bem, apesar da constante presença dos momentos de baixo astral, nas caminhadas.

O percurso nunca deixou de impressionar, a temperatura chegou na máxima de 15º, o vento esqueceu da corrida e a presença do sol convidou a ficar de camiseta curta. Conforme o tempo foi passando a força foi acabando numa velocidade bem mais rápida, o gel continuava no bolso, mas o estômago virava só de pensar nele, os últimos kms foram bem lentos e com a boca seca, os postos estavam próximos mas só tomava uns goles pra não pesar demais, e a sede voltava logo, mas mesmo nesse estado relembrava que já havia passado por momentos piores em outras corridas e isso me fazia sentir confiante de que eu estava bem preparado, e que um vacilo fez a prova ser um pouco mais difícil e longa do que deveria, ao mesmo tempo me ensinou, me fez ponderar, escolher alternativas e arcar com as escolhas, me fez pensar positivo, continuar e chegar, tive todos os temperos que qualquer prova longa te oferece, por isso gosto tanto delas e não paro por aqui. Rumo aos 100km!

Espero que goste do vídeo, e se ficou alguma dúvida ou pintou alguma curiosidade, me escreva.

Enzo Amato


Vídeo da Patagonian International Marathon 2013

Serão 2 partes, o lugar é tao legal que não seria justo fazer só um vídeo. Já fiz um texto com algumas particularidades do local e da corrida, no próximo vou contar mais do que pode acontecer numa prova longa. Aguarde!

Enzo Amato


Patagonian International Marathon, a prova!

Depois de 58km, já correndo bem devagar, prestes a cruzar uma ponte sobre um rio de degelo das montanhas à minha frente, uma corredora chilena passa por mim e diz, – olha que paisagem linda! Só me restou concordar e responder com outro adjetivo – todo o parque é espetacular!

Foi assim a prova inteira, o cansaço da viagem havia valido a pena logo no primeiro km de corrida da 2ª edição da Patagonian International Marathon. O Sacha acompanharia a corrida do carro da imprensa parando para fotografar e filmar enquanto eu correria os 63km, também filmando, dentro do parque nacional Torres del Paine, na patagônia chilena.

Acordamos às 6 e logo fui me arrumar, esparadrapo nos pés, vaselina e 2 pares de meia para proteger e tentar não perder as unhas, escolhi um tênis baixo e leve, mesmo com o percurso sendo totalmente em estrada de terra e pedras, decisão certa, calça, camiseta térmica por baixo da manga longa e outra manga curta, bandana no pescoço e corta vento na mochila de hidratação. Teria pouco tempo entre o café da manhã e a largada às 8, por isso optei por comer pouco, com tudo pronto vários corredores foram para o estacionamento do hotel esperar a van que nos deixaria a 2km da largada, ou seja precisávamos caminhar pelo menos 20min, a temperatura beirava zero grau e um pequeno atraso da van nos obrigou a correr esses 2km para chegarmos a tempo e logo precisei calçar as luvas, pois já não conseguia mexer os dedos. Estávamos ao lado de um glaciar (geleira) e alguns blocos de gelo flutuavam no lago, coincidentemente éramos 63 corredores na distância de 63km, sendo 9 mulheres.

Contagem regressiva e um lindo dia de céu azul e pouco vento começava. Eram 4 distâncias diferentes, 63, 42, 21 e 10km que largavam em horários e locais diferentes para que todas terminassem no mesmo local, aproximadamente na mesma hora. A prova é relativamente plana, quase ao nível do mar, com montanhas de mais de 2mil metros por perto, difícil descrever a sensação de estar lá e fazendo o que gosto, no início nos deparamos com longas retas, um grupo logo se distanciou e me vi sozinho ouvindo meus passos, os pássaros e contemplando um dos lugares mais bonitos do planeta, o primeiro posto de água apareceu depois de 11km, e ao menos pra mim não senti falta dele antes disso, eram dois voluntários com um galão de água apoiado numa mesa, abasteci 300ml na mochila que foram suficientes para me levar até o próximo posto com 21km de prova em 1h45, ainda corria com luvas, era nesse lugar que os corredores dos 42km largavam, usava meus batimentos como parâmetro, aquele frio me fazia correr bem e o plano deixavam os batimentos bem estáveis, quando passei a marca de 42km as subidas e descidas apareceram, e na minha cabeça, só faltava 1/3, o que naquele momento me parecia pouco, mas a partir do km 45 comecei a sentir falta das minhas batatas com sal, nos postos só havia água, banana e as vezes maça, comigo eu tinha 4 sachês de gel, mas depois do 2º eles não desciam mais, o jeito foi seguir comendo banana e tinha que ser só metade por vez para não pesar no estômago.

No km 48 parei para tirar as camisetas e fiquei só com a de poliamida, a máxima daquele dia era de 15º e o sol ajudava, sabia que ainda tinha mais uns 5km de subida até chegar ao ponto mais alto da prova 350m, claro que não é muito, mas naquelas condições era o Everest pra mim, os últimos 10km eram praticamente em descida e apesar de saber que as descidas castigam mais quando os músculos estão esgotados, nesse dia eu voava nas descidas e engatinhava nas subidas, sinal de que faltava comida mesmo.

A paisagem que me conquistou já no primeiro km continuou surpreendendo até o final, 6h50 depois, e sem ter encontrado lixo no chão, a chegada era num dos hotéis dentro do parque com uma linda montanha de mais de 2mil metros ao fundo. De tanque vazio, esgotado e feliz por ter superado 63km, mas principalmente por ter corrido num dos lugares mais bonitos que já vi e com muita vontade de voltar.

Ao final tínhamos a opção de comer um churrasco típico e no dia seguinte, cheio de dores musculares fiz um trekking de 14km por uma das trilhas de montanha do parque e a paisagem, nem preciso repetir! Tudo valeu a pena.

Outros textos interessantes sobre a prova e o lugar estão aqui no blog, basta pesquisar pelo nome da prova.

Enzo Amato


Patagonian International Marathon, como chegar.

Viagem longa para chegar na Patagônia Chilena, que só faz confirmar a tese de quanto mais difícil, mais recompensador. O cansaço passou quando os 5 sentidos se depararam com as paisagens naturais e selvagens daquele lugar.

O Sacha e eu saímos de SP com objetivo de participar e filmar a Patagonian International Marathon, no parque nacional Torres del Paine. Nas 4h de voo até Santiago tivemos o prazer de conhecer a Andrea Estevam, diretora de redação da revista Go Outside, que assino desde a 1ª edição, e corredora experiente nas longas distâncias, já em Santiago mais 6 longas horas de espera no aeroporto e outro voo de 4h para Punta Arenas, dormimos lá, e logo cedo mais 400km de van para chegar no Parque nacional com uma parada no meio do caminho para participar da coletiva de imprensa e entrega de kits na cidade de Puerto Natales. A viagem pareceu longa porque tínhamos as horas contadas e no dia seguinte 63km de corrida me esperavam. Alugar um carro em Punta Arenas é o que teria feito se tivesse ido por conta própria, a estrada tem boas condições e não faltam lugares para boas fotos.

Parque Torres del Paine - Foto: Sacha Nappo

Parque nacional Torres del Paine – Foto: Sacha Nappo / MidiaSport

Haviam 2 opções de hospedagem, uma é ficar em Puerto Natales e sair bem antes da largada, já que está a 150km de distância. A outra é se hospedar algumas noites num dos vários hotéis dentro do parque, que apesar de mais caro, eu recomendo fortemente porque existem várias trilhas para percorrer depois da corrida, assim dá pra conhecer mais aquele lugar espetacular, além de estar próximo da prova.

Tanto dentro, como próximo ao parque, a estrada passa a ser de terra e pedras, também em ótimas condições.

Basta olhar onde o parque fica no mapa para ter ideia da temperatura, estávamos mais perto da Antártica do que de SP, porém qualquer ambiente interno tem calefação e você só passa frio se ficar ao ar livre.

Texto e vídeo de como foi a prova.

Enzo Amato


Patagonian Int’l Marathon, números interessantes.

Há menos de uma semana da largada trago alguns números interessantes sobre a Patagonian International Marathon.

Seremos 741 corredores, sendo 58% homens e 42% mulheres de 25 países representados. Tanto o percentual de mulheres como a quantidade de países são números impressionantes

Nas 4 distâncias da corrida teremos:

260 (35%) corredores nos 10km;

286 (39%) nos 21km;

132 (18%) nos 42km;

63 (8%) nos 63km coincidentemente.

Em 2013 seremos mais que o dobro de corredores se comparado com a primeira edição, que rolou ano passado.

A temperatura varía bastante, mas a média fica entre 5 e 10º

O grande diferencial da prova, além do cenário, é o cuidado e preservação da natureza, não teremos copos descartáveis e para isso teremos que carregar nossa garrafinha ou mochila para recarregá-la nos pontos de abastecimento, que no caso de uma prova tão austral, estarão aproximadamente a cada 8km e sem risco de passar sede. Sem contar a campanha de reflorestamento onde cada atleta representa uma árvore plantada (de verdade). A prova não oferece prêmio em dinheiro e o slogan é “Correr en la Patagonia por la Patagonia”.

Ansiedade alta só superada pela auto confiança de ter treinado bem.

Leia como foi minha prova. Assista aos vídeos.

Enzo Amato


Corridas em trilha ainda para 2013

Algumas provas em trilha para quem ainda tem calendário livre para o segundo semestre de 2013.

K42 Bombinhas – SC – 17 de agosto 2013. 12 e 42km Considerada a mais bela e desafiadora maratona brasileira.

Mountain Do Canela – RS – 14 de setembro 2013. 9 e 18km.

Patagonian International Marathon – Puerto Natales – Chile – 28 de setembro 2013. 10, 21, 42 e 63km.

Mountain Do Campos do Jordão – SP – 26 de outubro 2013. 4, 9 e 18km.

Endurance Challenge Argentina – Bariloche – 09 de novembro 2013. 10, 21, 50 e 80km.


Patagonian Int’l Marathon

Bem lá embaixo no mapa, na Patagônia Chilena, 400km a noroeste de Punta Arenas, no Parque Nacional Torres del Paine, um dos lugares mais bonitos do mundo, será o palco da segunda edição da Patagonian International Marathon dia 28 de setembro de 2013. Com várias distâncias, 10, 21, 42 e 63km, a prova pode receber corredores de todos os níveis e ano passado, na edição de estreia, reuniu 380 corredores de 18 países.

“Em 2013 queremos alcançar mais atletas e ressaltar a beleza paisagística e a biodiversidade da Patagônia, seus atrativos turísticos e assim aportar o desenvolvimento  sustentável deste território”, avisa Stjepan Pavicic, fundador e diretor do Patagonian International Marathon.

Antes de ir já me faltam palavras para descrever a animação e vontade de participar dessa prova. Depois de muitos anos de corrida, é muito legal ainda ter essa sensação e cada vez mais perceber e descobrir que o mundo é muito grande para ficarmos sempre nos mesmos lugares.

Leia como foi a prova e assista ao vídeo.

Enzo Amato