Arquivos do Autor:Enzo Amato
Ultra Trail Torres del Paine, inscrições abertas.
2015 vem com novidades, novas distâncias, 100, 50, 25 e 10km além de uma prova de km vertical.
Esta 2ª edição da Ultra Trail Torres del Paine acontece dias 2 e 3 de outubro, são poucas vagas e já tem inscrições abertas para correr por um dos trekkings mais lindos e selvagens do mundo. O circuito W do Parque Nacional Torres del Paine.
No percurso os corredores só se encontram com mochileiros fazendo a trilha, é um evento único de visual inesquecível.
A natureza mostra toda sua força com ventos fortes e montanhas com mais de 2500m de altura. Assista ao vídeo de 2014, encante-se e viva essa experiência você mesmo.
Mais informações em breve aqui no Blog.
Enzo Amato
Ultra entrevista com Krissy Moehl, campeã dos 100k da Ultra Fiord
Já havia compartilhado aqui no blog o TEDx talk que ela fez. No vídeo ela fala sobre duas provas de 100 milhas por duas perspectivas diferentes, uma super competitiva e outra se divertindo, uma virou tortura e a outra vitória. Clique e assista ao vídeo.
Depois fiquei sabendo que ia conhecê-la pessoalmente na Ultra Fiord. Tão simples quanto boa corredora, virei mais fã do que já era. Ganhou os 114k da Ultra Fiord com pouco mais de 19hs. Comparando com sua vitória na UTMB em 2009, 168km com umas 24hs, posso afirmar que essa Ultra Fiord foi osso!
Krissy Moehl (se pronuncia Mel) gentilmente respondeu a algumas perguntas sobre sua carreira nas longas distâncias. Segue a tradução, mais abaixo a versão em inglês dela mesma.
Quantas corridas de 100 milhas você já fez?
Acho que já corri 16.
Quando foi a primeira e quantos anos tinha?
Wasatch 2004, tinha 26 anos.
Quantas semanas ou meses foi o menor intervalo entre duas provas de 100 milhas?
Em 2005 corri o Grand Slam das ultramaratonas. Western States 100 no fim de junho, 3 semanas depois a Vermont 100, 5 semanas depois a Leadville 100 e 3 semanas depois a Wasatch 100.
Em 2013 corri Western States 100, Hardrock 100 e UTMB. Western e Hardrock apenas duas semanas entre elas (eu acho) e UTMB mais ou menos 6 semanas depois da Hardrock.
Que intervalo considera ideal para ser competitiva em duas corridas?
Mínimo 6 semanas, mas de 8 a 10 semanas melhor.
O que aprendeu durante esses anos e que dica pode dar a alguém que queira tentar uma corrida de 100 milhas pela primeira vez?
Em 2005 aprendi muito sobre força de vontade e habilidade de escutar meu corpo, dosar o ritmo e repor energia para ser capaz de terminar distâncias mais longas.
Em 2013 fui lembrada da importância da consistência. Com intervalos tão curtos entre provas longas (e meu corpo um pouco mais velho) pensei que seria melhor descansar totalmente entre as corridas. Por causa desse descanso completo, acho que acabei mais lesionada. Teria sido melhor correr nem que fosse 2 a 3 milhas por dia, do que nada. A circulação sanguínea teria melhorado a recuperação e provavelmente teria evitado algumas lesões causadas por excesso. Senti que um esforço excessivo seguido por exatamente o contrário não era a melhor alternativa para mim. **Testei isso depois sendo mais consistente entre duas corridas longas e tive melhores respostas.
——-
How many 100 mile races have you done?
I think I have run 16 at this point.
When was your first and how old were you?
Wasatch 2004, 26.
How many weeks or months were the closest gap between two 100 mile races?
In 2005 I ran the Grand Slam of Ultrarunning. Western States 100 the end of June, then 3 weeks until Vermont 100, then 5 weeks until Leadville 100, then 3 weeks to Wasatch 100.
In 2013 I ran Western States 100, Hardrock 100, and UTMB. Western & Hardrock had 2 weeks between (I think) and UTMB was about 6 weeks after Hardrock.
What gap do you consider good for you to be competitive in both races?
6 weeks minimum. 8-10 is better
What did you learn during this years and what tip can you give to someone who wants to try a 100mile race for the first time?
In 2005 I learned a lot about the strength of my will and an ability to listen to my body, pace and fuel well to be able to finish longer distances.
In 2013 I was reminded of the importance of consistency. With such short breaks between the long races (and my body being a bit older) I thought it would be best to take total downtime and rest between the races. Because of that complete time off, I think I ended up more injured. It would have been better to run even 2-3 miles a day then to do nothing. The blood flow and fluid movement would have better aided my recovery and I probably would have avoided some of the injuries caused by excessive tightness. I felt that the huge efforts followed by the exact opposite was not the best combo for me. ** I tested this later by staying more consistent between big runs and had much better success and healthful running.
Ultra entrevista com Manuel Lago
Ultra entrevistas com Manuel Lago.
Participei de uma linda prova onde ele foi o diretor técnico, a Indomit Costa Esmeralda, depois coincidentemente o encontrei na corrida que ele considera “a mais difícil” que já fez. Acredito que as respostas são de grande valor para entender um pouco mais sobre as ultras e como encará-las.
VUT 2014 – 80km
Foto: TrailChile
Primeiro, mensurar a disponibilidade de tempo para treinar. Depois, escolher uma prova, que tenha características de terreno/altimetria que você tenha como treinar. E tão importante quanto, ser humilde e reconhecer que é necessário o apoio de um treinador experiente nesse tipo de prova. Alguém que estude ultramaratonas, que pratique ultramaratonas, que pesquise e analise sobre ultramaratonas. Daí, separa o dinheiro que o céu é o limite!
Enzo Amato
Ultra entrevista com Jeff Browning, campeão das 100 milhas na Ultra Fiord.
Logo na chegada a Punta Arenas dividi um táxi com quem seria o futuro campeão das *100 milhas na Ultra Fiord, o estadunidense Jeff Browning.
Jeff escreveu a crônica da sua prova, que por sinal ficou muito interessante, e serve como ferramenta para aprendermos um pouco mais sobre as ultras. Depois de ler resolvi fazer algumas perguntas, e muito solícito ele respondeu. Em português a tradução que fiz e mais abaixo está a versão em inglês escrita por ele.
Jeff no percurso mais que molhado da Ultra Fiord.
Foto: Leandro Chavarria
*Na Ultra Fiord foram 108 milhas, ou 174km.
——-
In your Ultra Fiord report you mentioned that this was your 21st 100mile race?
Yes, this was my 21st 100 miler and my 18th ultra win (13 of those wins have been 100 milers) so I do consider 100s my distance.
How old are you and when was your first 100?
43. My first 100 was Western States 100 in 2002, I ran 23:38
Did you suffer more than this one?
I did suffer in this one. The wet and mud was super challenging. More from a foot management standpoint. I only brought one pair of socks and one pair of shoes for whole race, so I had no choice but to just roll with it. I got a small case of trench foot and I’m still healing that up. So, my feet are the most hammered they have ever been after a 100.
How many weeks or months were the closest gap between two 100 mile races?
I ran four 100s last season (2014) and the last 2 were 3 weeks apart (Run Rabbit Run 100 and Grindstone 100). I would add, training and racing ultras for 15 years helped me be ready to do those 2 back to back.
What gap do you consider good for you to be competitive in both races?
I think if you can manage recovery properly and you have years and years of consistent year-round training as your experience you can still be competitive in races very close. For example, last year I was 3rd at Run Rabbit Run 100 in a very competitive deep field (big cash purse for top 7) and then came back 3 weeks later and won Grindstone 100 in the 3rd fastest time in the races history.
What did you learn during this years?
I learned that I need extra shoes and socks if it’s going to be really wet. I never have had to change socks and shoes, but most races in the U.S. are in the western U.S. where it’s very dry. That was a new situation for me.
What tip can you give to someone who wants to try a 100 mile race for the first time?
The biggest tip is to run shorter ultras first to get used to drop bags and aid stations and then try to simulate the same situations that you’ll encounter in the race (terrain, weather, heat, etc.). Also, make sure you study the course maps and description so you know mentally what’s coming. The other is be patient, run easy for the first half and the second half of the race is mental. You will want to stop, but keeping moving is important. Beware of the chair.
One last question, did you really have 66 gels?
Yes, I sip Gu out of a flask every 15 minutes during the race and eat a little solid food once every hour. I had 11 flasks with 6 gels per flask and I went through all of them during the race.
Ironman, 5 dicas para ser sonho e não pesadelo.
Há poucos dias de mais um Ironman Brasil deixo as dicas do Edu Coimbra novamente aqui no Blog. São textos curtos que podem fazer toda diferença na sua prova, afinal 98% dos atletas são amadores. Serve para qualquer amigo/a que vai para uma prova longa.
- 1ª Qual sua Vibe?
…É muito fácil você ficar nervoso e qualquer detalhezinho te deixar muito pilhado.
Uma simples publicação de um treino fantasiosos, um texto de jornal ou revista, uma projeção climática, uma piadinha de mal gosto dos amigos, um sarrinho da turma do trampo, uma mentirinha de outro atleta etc, podem te deixar a mil… para que você não caia nessa pilha desvairada, em primeiro lugar você tem que definir sua VIBE, o que você está procurando nessa prova… o que nela te deixará feliz… e o que você deve fazer pra que tudo saia conforme planejado (Clique para ler o texto).
- 2ª Acabou antes de começar
Mais fácil do que chegar inteiro para a prova é chegar quebrado, cansado física e emocionalmente (Clique para ler o texto).
- 3ª Amole bem seu machado
Se tenho três dias para cortar uma árvore, passarei dois deles amolando meu machado… Essa é a máxima!
Num evento tão grande como esse não dá para abrir mão de um bom planejamento. Tente elencar todos os eventos que envolvem a prova. Família, estadia, traslado, alimentação, equipamentos, acessórios, pessoas, trabalho, dinheiro etc, etc, etc. Desmembre cada em desses eventos em sub-eventos até chegar ao menor nível possível. Daí para frente separe esses micro eventos em dois times: variáveis controláveis e variáveis não controláveis (Clique para ler o texto).
- 4ª Certeza que dá para (se) ajudar
Se tem “algo” que respeito no Ironman é a sempre espetacular participação dos voluntários.
É muito bacana o envolvimento e o compromisso que eles têm com o que estão fazendo. São atenciosos, e muito prestativos, estão lá por vários motivos, já fizeram a prova, sonham em fazer um dia, tem amigos fazendo, gostam do esporte e principalmente porque gostam de ajudar pessoas. Todos os postos de abastecimento no Ironman tem alto astral e se você demonstrar carinho eles retribuem em dobro (Clique para ler o texto).
- 5ª Cuidado com o Cyborg
Até o km 90 da bike todo mundo é Ironman… até quem não treinou direito chega lá.
O perigo dessa fase é você exagerar na intensidade, é você achar que o cyborg que existe dentro de você (fruto da sua preparação) lá permanecerá até o fim. O erro capital é você dimensionar a pegada pelo “aqui e agora” e começar a fazer o que nunca fez.Se o seu horizonte for apenas o “aqui e agora” você poderá imaginar o seguinte: ” nossa, como estou bem… vou ganhar um tempinho”… campo minado!!! (Clique para ler o texto)
Maratona de SP 2015, volte sempre!
Vale a pena correr a Maratona internacional de SP!
Os habitantes e visitantes puderam enxergar São Paulo de um ponto de vista que poucos já puderam. Corremos por ruas que normalmente estão tomadas por carros, se você já conhece São Paulo, certamente conhece só aquilo que seu para-brisa e sua pressa conseguem te mostrar.
Apesar de estarmos na maior metrópole da América Latina e uma das 5 maiores cidades do mundo com quase 12 milhões de pessoas e 7 milhões de carros, o percurso desse ano mostrou parte da diversidade da cidade. A selva de pedra tem avenidas arborizadas como a que levou os corredores ao parque Vila Lobos e ao Ibirapuera, tem os prédios altos e bonitos da Juscelino, o charme do Jockey clube e dos casarões de Pinheiros. A Av. Politécnica com fábricas e uma favela escondidinha para não deixar esquecer que São Paulo é diversidade, desigualdade, oportunidade… A USP com outros vários km de sombra das árvores e o Rio Pinheiros, com sua aparência e cheiro de rio morto contrastando com ciclistas ávidos na ciclovia à sua margem, túneis para ganhar tempo no dia a dia e ganhar sombra na maratona.

Passinho curto e doído. Paguei o preço por arriscar duas provas longas muito próximas.
Foto: Giseli Steiner Molina / MidiaSport
Você não vem para a Maratona se SP porque ela é bonita, você vem para tentar descobrir, em apenas 42km, o que é uma metrópole. E certamente a cada ano descobrirá algo diferente.
O tempo que levou pra fazer isso não importa, apesar de 2015 ter apresentado condições climáticas favoráveis, esse é só um, dos vários fatores que podem influenciar sua prova. Espero que tenha aproveitado, e que volte mais vezes.
Enzo Amato
Maratona de SP 2015, vai ser como planejado!
2015 vai ser bom!
Esse ano a temperatura parece que vai ajudar, a previsão é de 14 a 22° entre nuvens com largada as 7:30. Isso faz com que você possa manter seus planos de ritmo por km sem precisar ajustar demais por causa de fatores externos como o clima. Que sempre é o grande adversário aqui em SP, apesar de alguns acharem que são os pequenos viadutos.
42km é difícil para os iniciantes e para quem é experiente também. Se é sua primeira, seja cauteloso. Deixar 42km pra trás é um grande feito e não importa o tempo. Uma estratégia errada no início pode fazer toda diferença no fim. Passe a marca de 10km achando que nem começou ainda, passe os 21km um pouquinho cansado, depois desses dois bons indicativos, é só seguir, você estará bem próximo de uma boa maratona.
Se vai para recorde pessoal, 2015 é uma boa oportunidade por causa do clima favorável. Desde que tenha treinado direito e saiba que ritmo impor no início.
Em maratona sempre digo que o problema é o início, porque todos estão bem e uma aceleradinha a mais não cansa, mas pode ser o começo do fim…
Hidrate-se bem no dia anterior, e no dia da prova tome pouca água em todos os postos de hidratação. Pequenos goles desde o início são mais eficazes do que ficar a seco um tempo e virar copos e copos quando a vaca já foi pro brejo.
Não precisa de roupas de frio. 14° é frio para ficar parado, mas correndo fica bem agradável. Depois a temperatura só aumenta. Se estiver parado e quentinho é porque vai passar calor correndo, mas dá tempo de ir até o guarda volume.
Seja lá qual for seu objetivo aproveite sua corrida!
Nos vemos lá!
Enzo Amato
Run Base Adidas.
Fui a um evento que a agência espalhe fez na nova Run Base da Adidas, que fica uma quadra antes do portão 1 da USP. Rua Engenheiro Teixeira Soares, 715. O evento era para apresentar a linha Climachill e aproveitei para saber mais sobre o que é uma Run Base.
A Adidas tem somente outras 4 no mundo e São Paulo é a 5ª. É um espaço para qualquer corredor utilizar, conta com vestiário, armários, chuveiros e você pode até pegar um dos modelos top da marca, usar para treinar e depois devolver. Vale a pena passar lá e conferir!
Quem for na Maratona de SP, logo após o km 21 vai passar em frente a Run Base.
Enzo Amato.
Tênis The North Face Ultra Trail, novo, mas fora de combate.
E se?
Nunca me passou pela cabeça que numa corrida eu poderia ser forçado a desistir por causa de equipamento.
Já havia pensado nisso em várias provas de Ironman que fiz, e se a bike quebrar? Nas mesmas provas bastava eu calçar os tênis e logo pensava pronto, agora só depende de mim!
Aconteceu na Ultra Fiord, minha primeira corrida de três dígitos, o percurso foi extremamente difícil, com muita lama e pedras. Quando ainda faltavam longos 60km percebi que meu tênis estava rasgado, e além do desgaste físico isso aumentou meu desgaste mental. Me perguntava, e se o tênis me deixar descalço e sem possibilidade de usá-lo?
E se eu tivesse que abandonar por causa do tênis?
Os pontos de abastecimento ficavam longe uns dos outros e seria um tremendo mal bocado acontecer isso. Fiquei p…, com esse pensamento por horas, mas continuei, finalmente o percurso aliviou quando faltavam 44km, o rasgo parou de aumentar e pude chegar.
Antes da largada estava muito confiante com o calçado pelo conforto que ele me daria na prova mais longa que fiz até hoje. Clique e leia o que achei dele assim que usei a primeira vez.
Seja de R$100, ou mil reais, nenhum tênis é feito para rasgar. Essa foi a 3ª prova dele, uma de 7 horas na primeira, outra de 5 horas e agora, depois de umas 14 horas percebi o rasgo, me faltavam 14 para terminar a prova, ou seja 26 horas de uso em provas de trilha, solado ainda novo e tênis no lixo. Pensamentos ruins por horas num local inóspito e socorro longe. Justo com um modelo batizado de Ultra Trail?!?!?!?
O cabedal precisa urgentemente de novos ajustes para que isso não ocorra mais. Pode influenciar um pouco no peso, mas vale a pena, o modelo é muito bom para que uma falha no cabedal o deixe com a imagem na lama, ou me desclassifique de uma prova importante.
Enzo Amato.
Testei a camiseta Adidas Climachill
Camiseta Adidas Climachill.
Ao se exercitar seu corpo esquenta e já faz tempo que as camisetas repelem o suor, consequentemente secam mais rápido, que por sua vez não te superaquecem. A tecnologia climachill colocou fios de titânio nas fibras, e superou tudo o que conhecíamos até hoje. Se tem alguém cético com relação a novidades do mundo fitness sou eu. Vivo no meio, sou professor e sei que os atrativos surgem como forma de aumentar vendas e não pela funcionalidade.
De marra lançaram a camiseta na cor preta propositalmente para provar seu ponto. Fui testá-la nos treinos de corrida e na musculação.
Ela tem pequenos pontos de alumínio na parte superior das costas que dão a sensação de pingos de água gelada quando bate uma brisa, esses pontos também mantém a camiseta afastada do corpo e mais ventilada. Não sei dimensionar o quanto ela pode retardar o aumento da temperatura corporal, mas a Adidas conseguiu fazer um acessório contar pontos a favor do desempenho e isso pode fazer toda diferença nas provas. Também chama a atenção por ser muito leve.
O corte fica bem para academia deixando o corpo marcado no peitoral e até esconde se a barriga ainda não for tanquinho.
Gosto de números, e ficaria encantado se tivesse mais dados científicos para comprovar essa nova tecnologia climachill, mas por enquanto me contento em treinar forte com camiseta preta sem derreter. Na prática funciona!
Preço sugerido camiseta manga curta masculina R$149,90
Clique e conheça algumas peças da linha Climachill, inclusive para as mulheres.
Enzo Amato