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Sunday, December 10, 2023
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Vídeo Oficial da Corrida Nike SP-Rio.

Vídeo Oficial da Corrida Nike SP-Rio.

#NikeSpRio – Vídeo oficial

3 dias, 72 horas, 600 quilômetros.

Somando tudo isso, tem espaço de sobra para correr por muitos lugares, viver diferentes sentimentos, superar muitas dificuldades, passar por várias experiências. Ou seja, muita história para contar. O vídeo mostra algumas sensações que rolam numa prova dessa, companheirismo, amizade, competitividade, superação de obstáculos, dor, comprometimento, e o mais interessante, a maioria dessa galera tem menos de 25 anos e já mandam muito bem na corrida e levaram pra casa mais que isso, aprenderam várias lições que servirão para toda a vida, seja na área profissional, amorosa, social etc… Fica o legado. Até quem não estava lá, vai conseguir sentir na pele a sensação de correr de São Paulo ao Rio de Janeiro, se emocionando com os mais de 200 atletas que encararam a maior prova de revezamento das Américas.

Assista ao vídeo: http:/www.youtube.com/watch?v=ytlJBth7rR0

 

Para fazer o download das músicas oficiais da Corrida SP-Rio, clique aqui: http:/soundcloud.com/nikecorre 

 

E vem mais por aí: o documentário completo da Corrida está no forno e vai estar na TV dia 14/11, no SporTV 2. Aguardem!

Fonte: Agência Ideal


A caminho do Ironman em Cozumel (parte 5, de 24 a 30/10)

Depois de um fim de semana chuvoso e outro participando da corrida SP-Rio, era hora de voltar para a rotina do Ironman, esse que será o que menos treinei até hoje, diferentemente da minha primeira participação, agora sei os pontos principais que preciso ficar atento para conseguir completar bem a prova em Cozumel. Tento me manter forte, veloz e principalmente resistente, pois para o Ironman não adianta ser rápido e não suportar as várias horas de prova, por outro lado, aguentar as horas e ainda ser veloz é melhor ainda. Como venho treinando pouco, presto muita atenção em alguns parâmetros que já me ajudaram em provas anteriores.

Na natação:

  1. Suportar uma sequência de tiros de 50m na piscina abaixo de 40seg.;
  2. Suportar tiros de 400m abaixo de 6min;
  3. Suportar nadar constantemente por 1 hora.

No ciclismo:

  1. Suportar pedalar por 6 horas seguidas, mesmo que devagar;
  2. Me sentir disposto para trabalhar de bike pela manhã.

Na corrida:

  1. Suportar um ou dois treinos longos de 3h30, mesmo que correndo confortavelmente;
  2. Fazer uma sequência de tiros de 1min a 18km/h ou +;
  3. Estar apto a correr 10km em menos de 40min;

Segunda descansei, ainda por conta da corrida SP-Rio, terça fiz apenas musculação para tronco e braços e nadei por 20min em ritmo constante.

Quarta mais uma vez descansei, ainda me sentia cansado pelo desgaste da corrida e das poucas horas de sono naqueles dias. Quinta, já mais disposto, fiz uma musculação completa para tronco, 3×10 e apenas 1×10 para braços e pernas, quis poupar um pouco para nadar melhor e me sentir mais confiante na água. A aposta deu certo, nadei por 45min com 2 tiros de 400m, o primeiro em 6:01 e o segundo em 5:57, mais uma vez, saber que iria escrever sobre isso, me fez treinar mais forte, era o incentivo que precisava, já que para este Ironman estou treinando sem meus colegas.

Sexta descansei e me preparei psicologicamente para os longos que me aguardavam no fim de semana, já me sentia disposto, mas ainda com muito sono, que não consegui recuperar.

Sábado pretendia fazer os 180km no ciclismo, estava disposto, o sol castigou, como deverá castigar em Cozumel, mas a cabeça foi mais forte, como cada volta tem 16km meu medo, nesse local de treino é sempre que meu cansaço obrigue minha cabeça a parar, matando alguma volta, e não deu outra, o cansaço pegou, minha média de velocidade começou a baixar, meus amigos já haviam ido embora e nesse momento qualquer coisa vira desculpa para parar, e das 11 voltas que queria, fiz 10, e parei mesmo, com 165km em 5h30. O correto seria ter feito meia hora a mais, que agora pode parecer insignificante e provavelmente o seja, para o físico, mas para o psicológico a informação que fica é que o treino não foi completado. Terminei o treino detonado, isso também se deve pelo fato de eu estar preparado psicologicamente só para o treino de bike, e assim que terminei, meu corpo não queria fazer mais nada, no dia da prova vou preparado para todo o resto, mas enfim, por mais que tenha feito mais que o último longo de bike, neste eu não terminei conformado, e entro na próxima semana precisando de outro treino de confiança.

Sábado a noite me encontrei com o pessoal da equipe imprensa que participou da corrida SP-Rio, para uma pizza, pessoas incríveis, que pretendo cultivar a amizade que formamos nessa corrida.

Domingo, já não bastasse a pulga atrás da orelha do pedal de sábado, acabei acordando bem mais tarde que o previsto e não teria tempo para realizar todo o treino de corrida que havia programado, das 3h30 só consegui correr 1h30 por já ter outro compromisso marcado, corri mais ou menos na velocidade que pretendo correr no Ironman, o que é bem confortável quando não se está num Ironman, mas outra vez quem mais saiu afetado do treino foi a cabeça, comecei a correr chateado por saber que não conseguiria fazer todo o treino e ainda por cima me sentia cansado, isso não poderia acontecer, pois no dia da prova eu teria pelo menos mais duas horas de corrida pela frente, que dependendo do caso, podem se tornar facilmente mais 4 horas.

Nos treinos da próxima semana terei que dar foco ao psicológico, preciso terminar o treino que me propuser a fazer, e de preferência inteiro para recuperar a confiança, vou descansar os dias necessários e encarar com mais seriedade os próximos treinos importantes, já que faltam apenas 27 dias para a prova e não me restam muitos finais de semana para treinos longos porque gosto de diminuir bastante o volume nos dois finais de semana que antecedem a prova. Espero ter boas notícias para contar no próximo texto.

Abraço e até lá.

Enzo Amato.


Maratón de Buenos Aires 2011.

Mejor marca personal con sólo 2 días de entrenamiento por semana!

Por José Eduardo O. Coimbra

Após o Ironman passo por um período de férias de vários meses. Dedico-me quase que exclusivamente à família, tento compensar as ausências dos grandes períodos de treinamento e preparação para essa prova. Além disso, sinto que preciso de uma longa recuperação física e, principalmente, emocional.

É claro, não fico paradão 100%. Treino com os amigos, acompanho uns e outros em suas jornadas, faço algumas coisas diferentes das quais tenho saudades (Ah, mas também deixo de fazer as coisas das quais não tenho saudades, por exemplo, natação).

Mas, como ninguém é de ferro, uma provinha ou outra pra manter a motivação está valendo. Nesse ano pensei, pensei, pensei e resolvi fazer a Maratona de Buenos Aires. “Pertinho” de casa, um final de semana romântico com a minha esposa, beleza, dá pra encarar!

Para tanto, estabeleci algumas condições de contorno:

  1. Nenhum compromisso obcecado com planilha;
  2. Não priorizar um treino em detrimento de um compromisso social, principalmente familiar;
  3. Treinos de corrida focados em qualidade e descanso;
  4. Apenas dois treinos de corrida por semana ( outros dois de bike c/ musculação );
  5. Os treinos longos sempre acima de 25km (são deles que eu gosto e que me dão grande prazer);
  6. Foco no resultado, objetivo com recorde pessoal: 3h 30min.

A princípio parece que há uma grande contradição aí: obter um recorde pessoal arrojado (o anterior era 3h50min) treinando apenas duas vezes por semana e sem priorização dos tais treinamentos?

Resolvi tentar e elaborei um plano de treinamento dividido em duas partes. Uma para os treinos longos e a outra para os de velocidade – período total de 10 semanas. Resumidamente fiz o seguinte: para os longos, sempre que aumentava a quilometragem o primeiro treino era feito a uma velocidade bem abaixo da desejada na prova, o treino seguinte da mesma quilometragem era realizado em um ritmo o mais próximo possível do da prova (limitado a 78% da FcMáx) até o treino de quilometragem máxima (35km). A partir daí todos os longões seriam feitos em ritmo de prova (5min/km ou a 78% da FCMáx).

O detalhamento (entre parênteses os valores reais):

Treinos longos aos domingo:

  1. 25km ( 5:40min/km );
  2. 28km ( 6min/km )
  3. 28km ( 5:40min/km );
  4. 30km ( 6min/km );
  5. 30km ( 5:20min/km );
  6. 33km ( 6min/km ) Na altitude de Poços de Caldas- MG;
  7. 35km ( 6min/km ) Em São Caetano com meu amigo Witney;
  8. 33km ( 5:08min/km );
  9. 30km ( 5:03min/km );
  10. 20km ( 6:10min/km )
  11. Maratona de Buenos Aires

Pode parecer um exagero, mas de tudo o que faço no esporte, o que me dá mais prazer são os treinos longos de corrida. Faço sem peso na consciência e ponto. Se tiver que pagar um preço alto por isso… assumo!

Treinos de velocidade nas quartas-feiras:

OBS: Dei o nome de Matriz Progressiva – coisa de Engenheiro rs rs rs rs   (em esteira, com variação de inclinação e velocidade). Até a semana 6 a matriz foi progressiva no volume e na inclinação da esteira, após, progressiva na velocidade (com diminuição na inclinação e no volume).

  1. 5x1000m
  2. 6x1000m
  3. 3x2000m
  4. 4x2000m
  5. 2x3000m
  6. 3x3000m
  7. 4x2000m
  8. 4x2000m
  9. 3x2000m
  10. 4x500m
  11. Maratona de Buenos Aires

A semana 7 foi a única que fiz um terceiro dia de treino, numa sexta-feira, treino de ritmo: 2km de aquecimento, 8km a 4:12min/km e 2km de desaquecimento. Como se fosse um vestibular (rs), queria medir meu desempenho até a data, o comportamento da minha frequência cardíaca, o acúmulo de lactato, etc.

Prontinho! Tudo feito do jeitinho que foi descrito acima. Ganhei muita confiança nas últimas semanas. Fiz os dois últimos longões em ritmo de prova e a frequência cardíaca permaneceu abaixo daquela estipulada, pensei comigo: “CARACA, TÁ DANDO CERTO, MINHA ESTRATÉGIA ESTÁ FUNCIONANDO, MINHA PERFORMANCE MELHOROU LENTA E PROGRESSIVAMENTE, MARAVILHA, TÔ NA PROVA!!!!!” Minha única dúvida estava por conta da temperatura local ambiente no dia “D”. No calor meu “radiador” ferve e eu perco muita performance.

Guarulhos, 04:30h da manhã:

– “Mis hermanos de Buenos Aires … estoy llegando !!!!!

Pronto para queimar o asfalto

As 10:40h eu estava entrando no hotel. Deixamos as bagagens, encontrei meu amigo Witney e esposa e fomos conhecer a cidade. Andamos, ida e volta até a arena de retirada do kit, uns 5km.

Sergio e Witney, literalmente se achando!

 

 

 

Witney e Sergio usando “GPS” (os braços já estão ficando curtos, rs rs rs)

Paramos no meio do caminho, lá pelas 16h num rodízio de massas. Vale a observação: um boi não come macarrão mas se o fizesse teria comido bem menos do que nós rs rs rs.

Almoço com as estrelas – rodízio de massas, aqui a maratona era outra!

A cidade realmente é linda, seus monumentos e sua arquitetura são espetaculares. O ponto negativo se deve à relativa inoperância do estado em conservar tudo aquilo… dá dó do nível de deterioração daquele patrimônio todo, você fica dividido entre a maravilha e a indignação, os sentimentos se misturam constantemente, não há como dissociar um do outro. Algo muito parecido com o que acontece aqui, porém o prejuízo cultural é maior lá, com certeza.

Acordei 03h45min, fiz a barba – como de praxe – preparei minha alimentação e saímos.

Aí tivemos o momento mais tenso do dia… ônibus, taxi ou trem? Optamos por sair mais cedo e pegar um ônibus, a princípio mais garantido, pois havia o risco dos taxistas sumirem as 06h da manhã tamanha a demanda.

Fomos então à busca do famosíssimo coletivo 152. Garoa forte, frio, queixo batendo, lá vem o 152. Entramos e nos sentimos em casa…

– Estamos na prova!

Nesse momento o  Sergião ( nosso “GPS” analógico ) teve a gloriosa iniciativa de trocar algumas palavras em bom português com o motorista, este nos informou que estávamos no sentido errado, queríamos ir para “Santana” e estávamos indo para o “Jabaquara”.

– Que merda!!!!!! Desce, desce, desce!!!!!

Perguntei:

– Sergião, vc tem certeza? Não é um trote do Portenho?

Descemos do coletivo e atravessamos a praça, 06:15 da matina e já havíamos perdido preciosos minutos.

-Cadê o 152 sentido “Santana”?

Deus ajudou e logo veio o majestoso 152, novamente. Que maravilha, voltamos para a prova! Era portunhol para tudo quanto era lado para garantir que o sentido da viagem, desta feita, estava correto. O motorista já estava com os miúdos cheios de tanto que o Sergião perguntava se estávamos certo, quanto tempo faltava, etc, etc, etc.

Após 20 minutos de viagem nenhum maratonista avistado na rua ou entrando no nosso coletivo… Hummm.

– Kct, estamos na roça, se esse motorista não tiver entendendo o Sergião, não voltamos mais, nem de taxi!

Já eram 6:50h e nada de chegar ( largada as 7:30h ). Foi quando um passageiro, Colombiano, Paraguaio, Guarani, ou coisa que o valha, viu meu número no peito e perguntou:

– Maratón?

Pronto! Gelei! Fui logo olhando para os pés da fera “indígena” pra saber se ele tinha algum viés de atleta, no caso maratonista… Decepção, ele calçava um “Rainha” Classic todo arregaçado e sem cadarço.

– Aaaaaaiiii meu Deus!!!!!! Pensei…

Ele disse:

– Es por aquí, y puede ir directamente por este camino!

E agora… em quem acreditar, no motorista que falou que ainda faltava uns 10 minutos de viagem, ou no Guarani que disse que era ali?

O ônibus parou, olhamos uns para os outros e… “Minha mãe mandou bater nesse daqui, mas como eu sou teimoso vou acreditar no… Guarani!”

Descemos!!!!!

Andamos, andamos, andamos, 07:05h e absolutamente nenhum sinal de maratona, nenhuma rua fechada, nenhum atleta na rua, ninguém brigando por vaga para estacionar, nenhum flanelinha, nada de som com locutor frenético, nada, nada, nada!

Bateu aquela culpa… confiamos no Guarani!!!!!  E o motorista do ônibus está nos procurando até agora:

– Dónde están los tres brasileños que me demonizan hasta ahora?

Apertamos o passo e chegamos numa avenida bem movimentada, perguntamos para um porteiro de prédio onde era a tal maratona, ele:

-Maratón?????

O pior não foi a cara de interrogação, mas sim o olhar dele bem lentamente para os dois sentidos da avenida também procurando a tal maratona.

-Minha nossa Senhora!!!! Exclamei.

Não é possível, será que eu cheguei até aqui e vou “morrer” na praia?

Foi então que Deus ajudou de novo. Apareceu do nada um rapaz, ligeiramente barrigudo, alto, com um shorts comprido quase na altura dos joelhos mas, acreditem,  usando um tênis bom, de marca,  pensei: será?

Nessa hora (do desespero) foram os três pra cima dele:

– Maratón? Maratón?, Maratón? Maratón? (agora todo mundo já falava espanhol, nem que fosse uma única palavra: MARATÓN ). Estão rindo?  A necessidade é a mãe da criatividade, mais um pouquinho e eu já estava falando japonês.

O tal Eduardo, meu xará, jornalista do Clarin, estava indo para a sua primeira maratona, também atrasado graças a Deus:

– Síganme! Conozco un atajo!

Maravilha! Estou na prova pela terceira, ou quarta vez, sei lá. Esse cara deve ter caído do céu, não é possível.

Pra encurtar essa história, depois de dois motoristas de ônibus, um dono de banca de jornal, um porteiro, um jornalista e um inesquecível Guarani, as 07h e 28min chegamos no “trem” de largada. Ufa! Mas com um problemão: minha bexiga estava cheia e eu já havia decidido que o tal lastro seria carregado até onde fosse possível. E o foi até o final da prova, não sei como…

Aquecido eu já estava, perdi o Witney e o Sergião que foram procurar um guarda-volumes. Pensei:

– Como será “guarda-volumes” em espanhol??? Essa parte eu perdi! rs rs rs

A MARATONA

Já saí feliz, estava ali e o resto era comigo. Não dependia mais do meu “amigo” Guarani. Ritmo encaixado e a estratégia definida sendo colocada em prática. Meu planejamento era fazer uma boa meia maratona, sentindo a prova e as reações do meu corpo. E assim foi, fechei a meia em 1h44min, tranquilo, com minha frequência cardíaca estabilizada e a alimentação indo muito bem obrigado.

A prova é muito bonita, gostosa, e possível de ser curtida. Passamos por vários pontos turísticos: Centro Velho, Casa Rosada, La Bombonera, Puerto Madero e outros. Muita gente nas ruas incentivando os atletas e muitos atletas brasileiros.  A organização da prova foi excelente, os postos de hidratação bem distribuídos, os voluntários muito simpáticos e tudo funcionando direitinho.

Minha confiança foi aumentando bastante na segunda metade da prova. Passando pelo km 30 pintou aquela certeza de que meu recorde pessoal viria e possivelmente conforme eu idealizei: 3h30min.

Em provas de endurance esse momento é muito importante para mim. É nele que eu consigo sentir a razão sublime do esporte na minha vida. Há uma conjunção entre felicidade, amor, saúde, amigos, família e Deus, não consigo explicar, é uma sensação que só o esporte pode me dar. Não penso em dor, em cansaço, mas sim na minha capacidade de realizar aquilo. A emoção ali é maior do que aquela da linha de chegada, é a emoção grandiosa da vitória sem que eu ainda tenha chegado a ela. Quanto ao choro… vou pular essa parte!

O final se aproxima, km 38 e estou quase um minuto adiantado. Pace mantido, vantagem também mantida. Linha derradeira à vista… fim de mais um desafio. Maratona de Buenos Aires cravada rigorosamente conforme planejado, tempo oficial: 3h:29min:02s (4:57min/km).

Fiquei muito feliz, não só pelo resultado, mas  pela comprovação de que o protocolo que estabeleci nas dez semanas que antecederam a prova deu certo. Fiz exatamente o que treinei para fazer e hoje eu sou capaz de afirmar que é possível realizar uma maratona bem feita com apenas dois treinos de corrida por semana, mas, não posso deixar de considerar que a maturidade atlética de cada indivíduo tem um peso muito importante.

Fim de prova!!!!

Finalmente, tenho que agradecer a uma pessoa muito bacana (deixa-me ativar aqui a tecla Caps Lock ): MEU COACH E AMIGO ENZO!!!! Ele não elaborou meus treinamentos, não acompanhou minha planilha, não treinou do meu lado como das outras vezes, mas esteve bastante presente com os seus infindáveis ensinamentos transmitidos nos últimos 3 anos de preparação conjunta para as provas de Ironman. Ele me ensinou a respeitar o meu corpo, a valorizar o descanso, a treinar com qualidade e sabedoria, a controlar as emoções e a dignificar nosso esporte. Se eu acertei o alvo foi porque ele me ajudou na mira. Valeu Professor!!!!!!!!!!

Não posso deixar de agradecer, também, ao meu Amor, à minha bailarina, à minha corredora de média distância… à minha ESPOSA ANGELA. Eu não sou fácil! Testo a paciência dela todos os dias, mas mesmo assim ela me acompanha e me tolera. Beijos AMOR!!!!!

Como estamos falando em mira, tenho que ser honesto ( tecla Caps Lock de novo ) , pelo sim, pelo não, tenho que agradecer a colaboração do nosso amigo GUARANI.  Valeu! Acertamos o alvo (a largada) em dois minutos, nooooossa!!!!!!

Muchas gracias señor Guaraní Porteño!  Hasta la próxima!!!!!

José Eduardo O. Coimbra


A caminho do Ironman em Cozumel (parte 4, de 17 a 23/10)

A semana começou com muita expectativa já que fui convidado para a corrida SP-Rio. A chuva do fim de semana excluiu um dos treinos longos que faria de bike, mas enfim, isso acontece e minha prova não ficará comprometida por conta de um treino.

Segunda não treinei, terça fiz musculação só 2×10 para não cansar demais, mas manter a força, e pedalei por 1 hora na ergométrica com um treino muito bem feito de tiros curtos e fortes que me deixaram mais forte e consequentemente mais veloz. Ficar na ergométrica não é fácil, mas por saber que escreveria sobre esse treino consegui aguentar uma hora e fazer todos os tiros propostos, caso contrário mataria alguns minutos. Fiz 10 tiros de 30” por 30” de descanso, rodei por mais alguns minutos e fiz mais 10 tiros de 20” por 10” de descanso, nas duas etapas as pernas queimavam os batimentos subiam bastante e o tempo de recuperação só servia para aliviar a queimação momentânea. Girava e forçava exatamente o tempo que tinha de tiro, se esse fosse mais longo, certamente teria que ir mais devagar e perderia o propósito do treino, chegava no meu limite. Esse tiro curto serve para diferenciar bem a força que normalmente se faz durante a prova, recruto mais fibras e faço mais força, para depois descansar um pouco.

Quarta descanso mais uma vez, mas com muita correria organizando os últimos detalhes para a corrida SP-Rio que começaria dentro de algumas horas. A partir desse dia dormi poucas horas por noite até o domingo, mas era parte da corrida.

Quinta, já no evento, corri apenas uma vez um trecho de 7km na areia da praia de Boraceia, lá pelas 16 horas, tentei meu melhor, mas o forte vento contra não me deixava correr abaixo de 4min por km, terminei em 28min me sentindo bem.

Trecho 30, sexta pela manhã (foto: arquivo pessoal)

Subindo a ladeira com máquina na mão e muito verde.

Sexta corri 7km de manhã com uma subida longa e lá pelas 14 horas corri mais 8km nas duas fui no meu limite, a primeira terminei com 4′ por km de média, já a da tarde, mesmo com algumas descidas, foi um pouco mais lenta por conta do sol forte, ainda assim deu média de 4’15” por km.

Sábado logo as 6:12 da manhã corri 7,5km forte com descidas e uma subida longa em 27min e as 11:30 um trecho plano de 6,8km exatamente em 3’57” por km, atingindo praticamente meu limite.

Domingo foi dia de voltar a realidade paulista, descansei bastante e voltei a pensar em Ironman, que me aguarda dentro de apenas 5 semanas.

Outros textos mais detalhados sobre a corrida SP-Rio estão no blog. Se surgiu alguma dúvida com relação à sequência de treinos, me escreva.

Enzo Amato.


Nike SP-Rio aos olhos delas.

Leia como foi a corrida Nike SP-Rio pelo olhar das meninas da equipe imprensa, Simone Manocchio e Patricia Palhares.

Texto escrito pela Simone;

Começo a escrever com a certeza de que será impossível descrever o tamanho da minha felicidade depois de correr a Nike Sp-Rio.

Três dias inesquecíveis que serão, sem a menor dúvida, um divisor de águas na minha vida.

Saímos da lama, mas terminar em penúltimo é apenas um detalhe diante do que vivemos naquela van.

Chegamos na quinta-feira com aquela sensação de que o que viesse seria lucro, ou seja, não tínhamos muita pretensão e nem a pressão dos outros competidores. (clique e leia o texto na íntegra)

Texto abaixo escrito pela Patricia;

Sentei na frente do computador com a intenção de escrever o que senti e vivi nos últimos três dias, mas já estou há quase meia hora sem saber como começar, é difícil descrever o que foi viver a Nike SP-Rio.

Quando a Silvia Herrera me convidou para o desafio, aceitei na hora, mas senti um medo enorme. Será que consigo? Estou preparada? Só o tempo iria responder depois de ter topado fazer parte da equipe imprensa.

Os treinos começaram por conta própria e com a ajuda do Wanderlei de Oliveira. Levei a sério, fiz tudo que era planejado. Logo já tivemos o primeiro treino oficial da equipe imprensa, nos conhecemos e passamos a conviver por mensagens. (clique e leia o relato na íntegra)

 


“A” corrida Nike SP-Rio.

Desde o início eu sabia que um dos pontos principais para a corrida ficar na memória pra sempre seria o convívio com a equipe. Fui convidado a participar pela equipe imprensa, sim, aquela que levava a fama de recolher os cones, acompanhar a ambulância, recolher o lixo e por aí vai. Estávamos ali sem a pressão de competir, apenas participar. Como era minha primeira vez, não sabia muito sobre a logística da prova, estratégia etc… Só no primeiro ponto de troca, já com a corrida rolando soube que cada equipe teria a participação de um jovem atleta profissional patrocinado pela Nike.

Futuro atleta olímpico nos 10km, Daniel Chaves, que correu na nossa equipe.

Daniel Chaves fazia parte da nossa, e num breve bate papo soube que havia participado como coelho no domingo anterior na maratona de Amsterdã passando os 21km em 1h03, além do meu espanto com o tempo fortíssimo e sabendo que ele tem apenas 23 anos, sabia que estava ao lado de uma promessa olímpica brasileira. Isso já me deixou cheio de orgulho.

Quarta feira a tarde, fui buscar o kit com mochila, agasalho e camiseta, cadastrar meu facebook e twitter para quando passasse em trechos específicos no trajeto da corrida, curtir automaticamente aquele local, nesse momento já começava a me impressionar com os detalhes.

Quinta feira combinamos às 4:10 da manhã para reunir a equipe em frente ao obelisco, no ibirapuera, para despachar a mochila grande no caminhão que nos encontraria no hotel em Maresias, ficamos apenas com a mochila pequena com objetos que usaríamos durante aquele dia, como toalha, camiseta, agasalho… Alfinetamos os números nas camisetas na ordem que os atletas correriam, essa ordem não mudava, eu era sempre o atleta 6. Deixamos nosso atleta 1 que abriria a prova às 5 da manhã e seguimos de van para o próximo ponto de troca, ainda a caminho da Via Anchieta. Cada equipe tinha uma van, um carro e uma moto à disposição, a van para levar mantimentos, equipe e recolher o atleta que correu, enquanto o carro seguia na frente deixando o próximo corredor no posto de troca mais adiante, e a moto que seguia sempre ao lado do corredor. Como brinde, nosso piloto do carro, Sergio, na vida real, é professor de Ed. Física e foi um grande incentivador da equipe imprensa.

Pontos chave, com banheira de gelo, massagem, DJ, Kinesio…

Em alguns pontos estratégicos a Nike montava um espaço com banheira de gelo, DJ com direito a muito Rock alternativo de ótima qualidade, chuveiro, cabeleireiro, massagem, banheiro, tattoo em spray, tudo muito bem feito e com estilo. Seguimos nosso caminho e já na interligação entre Anchieta e Imigrantes confirmávamos nossa fama de últimos, porém seguindo de perto as outras equipes, até o momento em que o Daniel mostrou o que era capaz de fazer, que até aquele momento ele imaginava que era só correr, mas quando vimos ele ultrapassar vários corredores em apenas um trecho, mais do que correr, nos injetou adrenalina e nos encheu de esperanças em deixar a fama de últimos para trás.

A partir daí nos empolgamos em traçar uma estratégia de prova mais elaborada, vibrar e torcer por nós mesmos. O dia passou rápido com muito sol, a galera se conhecendo, correndo, curtindo e empolgando cada vez mais. Nesse dia só corri o trecho 19 na praia de Boraceia. Chegamos na praia de Maresias com a convicção de que seríamos os penúltimos, o que já seria um fato inédito, mas por apenas 1 minuto a história ainda não seria mudada, cruzamos o pórtico de chegada todos juntos e radiantes, o que já mostrava que os dias a seguir seriam de muita diversão para a equipe imprensa 12. Hora de relaxar nos tonéis de gelo, comer alguns lanches e frutas só para segurar até o jantar, pegar as malas ir para o hotel tomar um banho e voltar para o jantar oficial, com buffet variado, pizza, bebida (não alcoólica) a vontade e sorvete para encerrar. Durante o jantar algumas fotos daquele dia passavam no telão, realmente tudo impressionava, fomos dormir lá pelas 23 horas com despertador marcado para às 3:20.

Correr, ver o sol nascer e se pôr, a vida é boa?

Sexta feira, café da manhã tomado e às 4 horas já estávamos prontos para entregar as malas novamente que nos encontraria dessa vez no hotel em Angra dos Reis. Seguimos de van até o local da largada que ficava a 1h10 de Maresias, às 6 e ainda no escuro tudo recomeça, nesse dia estávamos prontos e dispostos a unir forças e não chegar em último. Nosso primeiro atleta correu e escalamos o Daniel em segundo para manter a equipe no pelotão da frente e assim dar mais ânimo ao resto da equipe com os outros corredores por perto, não imaginávamos que daria tão certo, ele recebeu a braçadeira e simplesmente ultrapassou todos os atletas deixando a equipe imprensa liderar a etapa, não perdemos a oportunidade de tirar um sarrinho dos outros, no decorrer do dia perdíamos as posições, mas mesmo assim não éramos mais os últimos e isso nos deixava muito animados.

Trecho 30 no início da manhã

Nesse dia corri os trechos 30, onde o cheiro da mata prevalecia ante o ruido dos carros na estrada, e o 40, quase em Paraty onde o sol tentou me derrubar, mas a equipe seguia adiante. Chegamos em Angra ao anoitecer, o pórtico ficava dentro das dependências do hotel, e dessa vez confirmamos, não fomos os últimos, comemoração, check-in no hotel banho, jantar farto, massagem nota 10 e cama por volta das 23 horas, despertador marcado para às 4:15. Fato interessante nesse dia em que cruzamos a fronteira entre SP e RJ. Em SP fomos acompanhados e orientados pela polícia militar e depois rodoviária, que nos deixou muito seguros com relação ao movimento nas rodovias, já no estado do Rio estávamos por nossa conta, o único momento em que vi policiais foi com garfo e faca na mão jantando no hotel em que estávamos hospedados.

Sábado, não acredito que acordei, era o terceiro dia correndo muito e dormindo pouco, dessa vez tive que abrir mão do café da manhã porque era logo o segundo a correr, comi um pão com geleia e estava pronto, deixei a mochila e segui com o carro para o segundo trecho enquanto os outros ainda se arrumavam na van. Comecei a correr exatamente 6:12, pois o primeiro trecho era de apenas 2,8km, o dia começava a clarear e a paisagem era linda, difícil de concentrar na corrida, a vontade era de contemplar o visual, mesmo assim fiz meu melhor nesse trecho de 7,5km, como todos da equipe vinham fazendo.

Só pedi uma foto, mas com tanta simpatia entrou na banheira e fez até aviãozinho.

Outro trecho ainda me esperava próximo do meio dia, pensei que as pilhas já estavam acabando e que mesmo tentando o máximo correria mais devagar, mas ainda assim consegui fechar os 6,5km abaixo dos 4′ por km. Seguimos em direção a cidade maravilhosa, ainda passando por paisagens de tirar o fôlego, mas com a sensação de que aquela experiência maravilhosa estava acabando, foram 3 dias em que nos divertimos muito, e toda essa diversão é um sinal de que a organização não só fez o que lhe cabia, mas também nos encantou com detalhes. A equipe imprensa 12 interagiu bem porque era formada por pessoas fantásticas, mas a organização proporcionou toda a diversão durante a corrida e com isso não nos preocupamos com nada além de nos divertir correndo.

Já na areia em Ipanema esperávamos nosso último corredor, sabendo que ainda haviam 2 equipes atrás dele, pela terceira vez cruzamos o pórtico de chegada todos juntos com a mesma satisfação digna do primeiro colocado, sim, éramos os antepenúltimos, mas isso é o que menos importa, fiz boas amizades, conheci pessoas admiráveis e participei de um evento único que ficará na minha memória para sempre.

Da esq. para dir. Daniel, Yara, Enzo, Pati, Felipe, Simone, Cesar, Bruna, Guilherme, Luisa e Harry. Enquanto Iuri, Chris e Daniel corriam juntos o último trecho.

César, Chris, Pati, Simone, Felipe, Iuri, Guilherme, Yara, Harry, Luisa, Bruna, Daniel, Sergio nosso incentivador e piloto do carro e nosso treinador Daniel Neves. Obrigado a todos vocês pelo que pude viver e aprender nesses dias.

Enzo Amato


Corrida SP-Rio foi demais em todos os sentidos.

Soltando, depois de ter acelerado no 1º trecho na praia de Boraceia.

A corrida SP-Rio acabou, mas só deixou boas lembranças, amigos e aprendizado, e por esses e outros motivos seria impossível escrever apenas um texto sobre essa corrida, por isso preparem-se para ler bastante sobre o evento nos próximos dias. Tenho certeza que vão gostar de saber como foi a organização, logística e detalhes da corrida mais bem organizada da qual tive oportunidade de participar.


Malas prontas SP-Rio Nike, aí vou eu!

Hoje foi dia do congresso técnico para os treinadores e capitães das equipes.

Nós corredores fizemos o check-in, pegamos a mochila, jaqueta e as camisetas que serão usadas no primeiro dia, cadastramos o chip juntamente com Facebook e Twitter, que serão atualizados no momento em que passarmos pelos tapetes de cronometragem durante o percurso. Achei bem interessante essa atualização feita pelo chip durante a corrida.

As malas já estão feitas, uma que segue com o caminhão diretamente para o primeiro hotel em Maresias, e a menor que vai comigo, dentro da van, com uma troca de roupa e outros itens que usarei durante o dia.

Agora é só descansar um pouco porque levanto as 3 da manhã, me encontro com a equipe imprensa às 4 em frente ao obelisco, e às 5 a corrida começa.

Continue acompanhando o blog do Amato e o site midiasport com atualizações quentinhas sobre a maior corrida de revezamento das américas.

Enzo Amato.


Franck Caldeira e Vanderlei Cordeiro confirmados na 3º Corrida SP-Rio

A largada da maior corrida de revezamento das Américas é dia 20 no Obelisco

 

Às 5 da manhã desta quinta-feira, dia 20, vai ser dada a largada da terceira edição da Corrida SP-Rio, a maior prova de revezamento das Américas. Os ícones do atletismo brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima e Franck Caldeira estarão presente. Eles são os convidados especiais desta prova da Nike, que reúne 225 corredores, de 20 equipes, que vão correr a pé até Ipanema (RJ). Na largada, um integrante de cada time vai ter o privilégio de correr na companhia de Franck e Vanderlei durante 7km, a distância do primeiro trecho.

Em novo formato, com duas modalidades, este ano a prova está mais difícil, jovem e democrática. No Ultra Desafio são sete equipes de oito pessoas. Cada uma delas vai correr quase uma maratona (42km) por dia. No Desafio #COISADABOA são 13 equipes de 13 integrantes sub 25 anos, cada um deles vai encarar 15km por dia. Das 20 equipes, três foram selecionadas nos concorridíssimos Desafios Nike +, virtuais e reais, do qual participaram corredores amadores de todo o País. Além das seletivas Nike +, os integrantes foram recrutados por várias assessorias esportivas no Rio e em São Paulo, que participaram de testes internos.

No final do primeiro dia, as equipes vão chegar ao Nike Village Maresias, onde pernoitam. No dia seguinte, a largada é às 6h da manhã em frente ao Centro Comercial de Caraguatatuba. A corrida termina em Angra dos Reis, por volta das 18 horas. Os atletas pernoitam no Nike Village Angra dos Reis, da onde acontecerá a terceira largada, às 6h, rumo à Ipanema, local da chegada e de uma grande celebração. As equipes viajam em Van e os fiscais, em motos, um para cada equipe.

Fonte: Agência Ideal

Torçam por mim, vou correr na equipe imprensa e atualizar o Blog do Amato e Facebook com muitas novidades durante a corrida.

Enzo Amato




A caminho do Ironman em Cozumel (parte 3, de 10 a 16/10)

Comecei a semana animado pelo ótimo treino de bike realizado no final de semana passado (leia parte 2) e disposto a fazer treinos de velocidade durante a semana, e com direito a descanso no feriado.

Segunda é dia de descanso e terça estava pronto para os tiros, fiz a musculação de sempre, mas já percebo que preciso reduzir um pouco o peso para ficar disposto e executar bem as modalidades do triathlon, e dessa forma, a musculação se torna cada vez mais coadjuvante dentro da minha preparação, ela me acompanhará até a semana da prova, mas cada vez mais opcional, pois seguindo o princípio da especificidade, num triathlon eu preciso estar bem na natação, bike e corrida e qualquer outra atividade feita com muito afinco pode tirar minha energia para treinar bem essas modalidades. Fiz também 11 tiros de 30seg. forte por 30seg de descanso. Fiz 11 porque percebi que nesse momento já não conseguia fazer a mesma força e por isso a partir daí o treino de tiro perderia sua efetividade, completei 25min e fui para a esteira. Lá, a cada 400m aumentava 1km/h a velocidade, logo atingi 14km/h e mantive essa velocidade por mais 4km. Como pretendo correr numa velocidade bem menor durante a prova, considerei um belo treino de ritmo. Para encerrar minha terça feira, fui para a piscina e fiz apenas uma rodagem de 20min reparando muito na técnica do nado.

Quarta foi dia de acordar tarde por conta do feriado e dia de descanso.

Quinta amanheceu chovendo e me impediu de ir para uma das aulas da manhã de bicicleta, mas estava disposto a fazer um repeteco da terça na academia com muita força, apenas alterando a ordem das modalidades, já que a primeira do dia acaba sendo mais bem feita por você ainda estar com 100% da sua energia, comecei com apenas 2×10 na musculação e fui para a esteira inteiro, aqueci 10min e depois fiz um mix de treino de tiro com ritmo, ou seja, em parte era um ritmo mais forte que o pretendido no Ironman, mas por outro lado não era minha velocidade de tiro mesmo.

  • 5 x 1min a 16km/h por 2min a 12,5km/h
  • 5 x 1min a 16km/h por 1min a 12,5km/h
  • 5 x 30seg a 18km/h por 30 seg a 12,5km/h

Ao terminar girei 10 minutos na bike em ritmo de prova e fui para a piscina onde fiz 2 tiros de 8 minutos em ritmo de prova, também um pouco de técnica e totalizei por volta de 1500m.

Dá pra perceber que o foco do meu treino nesse dia foi a corrida, mas consegui estimular a musculatura para as outras modalidades e mantive o condicionamento específico de cada uma, só restando encaixar os treinos longos nos finais de semana para que também fique resistente física e mentalmente.

Sexta foi dia de descanso, organizar o cadastro e correr atrás das informações para a Corrida SP-Rio da Nike da qual acabo de ser convidado a participar na semana que vem.

Sábado pretendia pedalar, mas choveu o dia todo e sabendo da participação na corrida resolvi esperar a chuva aliviar e sair para correr, mas não teve acordo, desanimei e saí para jantar com a Paula, afinal tenho vida social também.

Domingo a chuva ainda não havia cessado, por isso resolvi encarar assim mesmo, fiz 10km a uma média de 4’20” por km lavando a alma do início ao fim do treino. O ideal para o Ironman seria fazer um longão aumentando o estimulo dado há 2 semanas atrás, mas foquei esse para a corrida da Nike.

Sinto que estou no caminho certo, e o mais curioso, com pouco volume semanal, ou seja, é possível para um ser humano normal se preparar para um Ironman sem abrir mão da vida social.

Se surgiu alguma pergunta ao ler o texto me escreva!

Enzo Amato