Adidas Boost Endless Run 10k+5+1.

Desafio Boost, desafio legal.

É sempre interessante reparar como seu corpo reage a diferentes estímulos. É o caso nessa corrida da Adidas.

Boost Endless Run 13/9 SP e 18/10 RJ. (Site da prova)

Corri em 2014, e antes dela escrevi o que me parecia uma estratégia coerente, clique para ler. Foi coerente e agora escrevo o que posso agregar.

  1. Corra os 10km como se fosse uma prova de 10km. Não se poupe, você vai correr os 5km cansado de qualquer forma! Esse é o barato dessa prova.
  2. É interessante um bom aquecimento antes da segunda largada para não começar com as pernas duras e travadas. Correr uns 10min dando alguns sprints de 20 passos.
  3. O ritmo da segunda prova é igualmente intenso, mas um pouco mais lento que o da primeira. Se você estiver mais rápido é porque não fez o que poderia nos 10km.
  4. Antes do primeiro km tem uma curva de 180°, talvez isso faça a multidão reduzir o passo. Não se desespere e cuidado para não cair, tem sempre alguém que cruza na sua frente.
  5. Vale o tempo líquido, então não precisa largar com a turma que faz menos de 40′. Ver um mundo de gente te ultrapassando com facilidade é desmotivador depois de alguns km. Se posicione no local adequado ao seu ritmo.
  6. Leve algo para comer entre as largadas. Isso vale mais para os 300 primeiros, pois o intervalo dos 5km para o 1km foi grande.
O lugar é diferente, mas se tiver a mesma estrutura e organização vai ser igualmente divertida e desafiadora. Assista ao vídeo de 2014.

Nos vemos lá.

Enzo Amato


3 maratonas em 3 semanas

Não é o maior desafio esportivo que você já viu.

O objetivo não é esse, mas sim relatar o que vou sentir entre as provas, as melhores alternativas para acelerar a recuperação e o que é relevante ter em mente, e na mala, quando a prova for no exterior. Espero poder deixar alguma dica para quem um dia resolver viajar e acabar emendando duas ou mais provas.

Meu desafio:

Serão 4 corridas num período de 3 semanas com características diferentes.

Textos interessantes a seguir…

Enzo Amato


Palestra, correr nos andes patagônicos.

Se está procurando por uma prova inesquecível, não perca a palestra com o diretor técnico de 3 delas.

  • Patagonia Run, de 10 a 120km na patagônia argentina.
  • El Origen, 100km em 3 dias, com boa alternativa para a família.
  • Indomit, que são realizadas aqui no Brasil.

É nesta quinta em SP, basta enviar um email no endereço abaixo para confirmar presença.


Gourmetização da musculação.

Pois é, tem professor-cientista maluco inventando de tudo, e a cobaia é você!

Em locais com poucos equipamentos, a criatividade do professor é uma característica relevante para trabalhar determinado grupo muscular e buscar a execução do movimento correto.

Imagem: Shutterstock

Me refiro a “gourmetização” quando numa academia grande, cheia de equipamentos de última geração, o professor te coloca no aparelho para fazer algo inusitado.

Os músculos continuam contraindo e relaxando como sempre fizeram. Em qualquer exercício vai existir o eixo de rotação, a força de resistência e a força motora, isso é biomecânica. Número de repetições, peso, séries, tempo de descanso é fisiologia. Exercícios básicos fazem muito bem esse arroz com feijão.

Dentre várias outras coisas, é isso que o professor observa quando te corrige ou monta seu treino. E sem dúvida é melhor fazer com orientação do que sem, mas quando você perceber que só você faz determinado exercício na academia e que ele é muito parecido com outro mais básico, pergunte se aquela variação faz dele gourmet. Se a explicação não convencer a chance é muito boa de ser.

Imagem: Shutterstock

A favor do basicão!

Enzo Amato


Como treinar para TAF e afins.

Tanta gente já escreveu perguntando sobre como treinar para os testes físicos que resolvi deixar alguma ajuda, mesmo que mínima.

  • Se o teste é correr 2000, 2800 ou 3200m. numa velocidade que você não consegue. Seja o mais específico possível e treine na velocidade alvo. Não adianta treinar 10km devagar achando que no dia vai fazer 3km forte, não vai! Fracione o treino se preciso, fazendo algumas vezes 1km forte e descansando, mas o principal é correr na velocidade que você precisa para concluir o teste.
  • Barra fixa, flexão de braço, abdominal e outros exercícios de força. Seja específico e faça força dia sim dia não!!! Quanto mais leve você estiver melhor vai ser, mas nada vai substituir o exercício em si.
  • A uma semana do teste é hora de reduzir o tamanho do treino.
  • Faltando dois dias é só descansar e esperar para chegar no dia inteiro.
  • No dia anterior coma a quantidade que está acostumado, mas nada pesado.

Não é essa a melhor maneira de treinar. Um professor e alguns meses de prática seria suficiente para fazer a maioria das pessoas passar, mas se você usou todo seu tempo para estudar o intelecto achando que o físico não precisava ser “estudado”, entenda, praticado com regularidade, agora precisa atropelar o bom senso e arriscar.

Enzo Amato


Correr e viajar. PIM, UTTP e Freeway Sports.

A UTTP traz novidades em 2015.

Eu na UTTP de 2014 com o Glaciar Grey ao fundo. É parte do circuito W, e da prova em 2015. 
Foto: Walter Alvial

95% do percurso de 50km vai percorrer o mítico circuito W. Um dos trekkings mais bonitos do mundo. Enquanto que no dia seguinte, 04/10 haverá uma prova de km vertical junto com os 25km. Trata-se de ascender mil metros num trajeto de 4km, ou seja, praticamente uma parede.

Uma semana antes, 26/09 rola a PIM, também dentro do parque, porém toda em estrada de cascalho e com distâncias para todo tipo de corredor, 10, 21, 42 e até 60km.

Me inscrevi nos 42km da PIM e depois nos 50km e no km vertical na UTTP. Vou voltar com as pernas moídas, mas cheio de história pra contar. Inscrições ainda disponíveis.

Se pensa em levar a família, a Freeway Sports vai com grupo de corredores e familiares, o que facilita bastante a logística em provas de lugares remotos como estas. Transfers, hotéis e atividades enquanto você estiver correndo.

Enzo Amato.


Pipocas

“Pipocas” são mal vistos lá como cá.

Ser pipoca em um ou outro evento pode parecer inofensivo do ponto de vista do corredor, mas ao conhecer e ponderar os argumentos do outro lado da história, realmente não sobra outra alternativa se não a de concordar que não é certo. Ainda não se sabe muito bem o que fazer para evitar, esperar pelo bom senso não tem dado certo, placas de aviso, locutor dizer que não são bem vindos… só sei que as atitudes ficarão cada vez mais repreensivas e absurdas ao ponto de ver seguranças tirando pessoas do percurso, mas não vejo outra forma de dizer “sem ingresso não entra”.  Leia abaixo a carta que os organizadores de corrida da Argentina divulgaram recentemente.

Imagem: Shutterstock

Posición oficial de las Organizaciones de Carreras de Argentina sobre participación de corredores por fuera de la inscripción formal

El conjunto de los Organizadores de Carreras de Argentina firmantes al pie, en un hecho sin precedentes, emitimos este primer comunicado de manera conjunta que expresa nuestro pensamiento común.

En estos días nuevamente ha tomado vigencia el tema de los corredores que participan de carreras sin estar inscriptos. Intentaremos expresarnos con nuestro mayor respeto, pues en la mayoría de los casos se trata de personas que lo hacen sin conocer ni medir las implicancias y consecuencias.

Podrán esgrimir cientos de argumentos para justificar tal actitud, pero objetivamente correr una carrera sin estar inscripto no corresponde, resulta perjudicial no solo para el propio evento y la organización, sino también para el resto de los participantes que cumplieron con todas las formalidades. Y resulta tan inaceptable como entrar colado al cine, viajar en tren sin pagar, o colgarse del cable de energía que pasa por la puerta de casa. Que muchas de estas actitudes resulten  hechos cotidianos, no deja de convertirlas en una irresponsabilidad, un abuso y un delito.

Cuando un Gobierno autoriza las calles para una carrera su uso deja de ser libre, quedando limitado a las condiciones del evento para el cual fueron solicitadas. En ese mismo sentido, cuando una organización realza una carrera aventura o trail, debe contar también con la autorización de los titulares de las tierras para el paso de los corredores y esto siempre se limita a las condiciones definidas. Entre las cuales se exige en ambos casos al organizador la constitución de seguros tanto nominales por cada participante como de la Responsabilidad Civil de la organización. Una razón básica para esto es que la responsabilidad de lo que allí acontezca no deja de recaer sobre el Estado o propietario según se trate, en tanto que cabe al organizador, además, la obligación del control de todo lo que allí acontezca.

Afortunadamente existen hoy en Argentina cientos de propuestas por fin de semana con distintos niveles de organización, servicios y costos. Si la Avda. Libertador está ocupada con una carrera fastuosa, nada impide que un corredor pueda elegir otra en Costanera Sur o Lomas de Zamora porque gusta más de lo sencillo, porque la cree más popular o simplemente por su menor costo. Seguramente tendrá también algunas opciones de carreras gratis organizadas por algún municipio, o incluso por privados pues las hay. Tampoco nada le impedirá que ejerza su derecho a correr, y hasta medirse con su propio cronómetro dando giros por el Rosedal que en ese momento está libre de acceso y queda a pocos metros.

Pero si a pesar de no estar inscripto elije correr el mega evento de Libertador, será probablemente porque de él le seducen muchas de las cosas de las que incluso reniega en su justificativo; gustará tal vez de su colorido, de la música penetrante y estimulante, de la escenografía montada, del entorno social, las cámaras y probablemente hasta del glamour que rodea por ser un mega evento. Aspectos que implicaron la intervención e inversión de una organización que pretende ignorar.

Y si el motivo no fuese ese, y simplemente lo estimula su pasión por correr y el gusto de estar junto a cientos de amigos, sin hacer daño a nadie, debe conocer que para poder tener la calle libre hubo una organización que pidió autorización y abonó los cánones correspondientes, que para garantizarlo dispuso personal para los cortes afrontando ese costo, que para cruzar un campo o un parque hubo también un organizador autorizado que dispuso un sistema de marcación y señalización que sin el evento no estaría, además de contra prestar por dicha autorización. Que dimensionó un sistema de seguridad y contrató profesionales de la salud previsto para atender un determinado número de participantes, que programó la entrega de agua y otros productos pensando en cuantos corredores confirmaron su participación, que el agua que tomen otros faltará a los inscriptos que lleguen luego y que ese recurso no es infinito, que dimensionó el sonido en base a la cantidad de personas, contrató staff en cantidad acorde a cuantas personas debían atender. Dimensionó los espacios y evaluó el ancho de las calles o senderos en función de la cantidad de participantes. Y que contrató además un seguro para cubrirlos y que pesa sobre todos los actores una responsabilidad incluyendo a quienes no están anotados.

Pero incluso, si el corredor no inscripto no quisiese hacer uso de los insumos (medallas, agua, isotónico) desconoce si el organizador en conjunto con los patrocinadores planearon un evento acotado en público por estrategia de marketing, pensando incluso en exclusividad por odioso que parezca el término, la cual nadie externo tiene el derecho de violentar, pues correr una carrera no se trata de una necesidad, ni de un servicio público. Es un placer y como tal puedo hacerlo hasta solo o dando vueltas a mi casa sin molestar a nadie.

Muchas veces se piensa en uno como la persona única; que puede hacer a una organización prevista para diez mil que yo corra sin anotarme??… Sin dudas el primero en arrojar una botella por la ventana del auto pensó en que ese plástico solo no afectaría el ecosistema, sin dudas la primera fábrica que irresponsablemente arrojó sus desechos a un río pensó que sería la única y nadie ni el planeta lo percibirían. En muchos casos, los corredores fuera de carrera llegan a superar el 10% de los participantes formales, todos ellos pensando que son únicos…

Sabemos que entre los miles que hoy están asumiendo esta actitud desprolija muchos lo hacen de buena voluntad, muchas veces nos saludan a su paso diciendo; no había más lugar pero igual estoy presente acompañándote! Muchas veces portan la camiseta del año anterior mostrando su afinidad al evento. Muchas veces lo hacen para acompañar a un amigo que incluyeron por primera vez en la actividad. Entendemos su intención, pero no contribuyen al evento, no ayudan al corredor, por el contrario ocupan un espacio no previsto y representan un riesgo potencial para ellos y la organización que deberá atenderlos independientemente de su inscripción o no, la que deberá distraer una ambulancia de ser necesario y quedará un importante recurso menos para atender a quien previsoramente se anotó en tiempo y forma.

El maratón de Boston definió por décadas que no más de 10 mil corredores participarían de la misma, esto mientras NYC Marathon tenía 30 mil o Londres 50 mil. Lo hizo por marketing, por capacidad organizativa o por las razones que fueran pero cada año miles quedaban con las ganas de participar de este evento reservado a muy pocos. Imaginamos que hubiese sido si cada uno de ellos se auto adjudicaban el derecho de correrla igualmente?

Aquí no se trata de que sin corredores no habría organizadores, o que sin organizadores no habría corredores. Si la organización comercial no fuese un negocio lícito, la actividad volvería a los de la década del 80 donde la carrera más grande reunía a no mas de 1000 corredores, se corría entre los automóviles, los tiempos se conocían una semana después (cuando se conocían) y fundamentalmente se limitaban a corredores profesionales o semi profesionales porque en los planes de nadie estaba el corredor recreacional.

Fue la sinergia entre organizaciones, patrocinadores, Estado y corredores la que puso en marcha esta magnífica actividad que crece día a día y que es tan democrática que da cabida para todos los gustos y posibilidades pues hay eventos costosos, pero también los hay gratis. Afortunadamente hay lugar para todos, lo importante es que cada uno entienda donde y como puede ubicarse sin molestar ni violentar al resto.

Compañía Deportres, Club de Corredores, Fundación Ñandú, TMX Team, Sportfacilities, Patagonia Eventos, Eventlive, Max Race, ISSports, Sosasur, Nodocom, Kumbre, FC Producciones, Club Andino Bariloche, Fullrace, Max Race, Eco Race, Ultrasport, Salvaje, Eco Atletas, Al Límite Aventuras, Perfil Extremo, Adventure Pro, XK Prodicciones, Grupo TAG, Crossports, Ecorace, Agrup Los Flamencos, Atletas x Atletas.


Vídeo Circuito das Serras 2015

Boa para corredores que ainda não tem todos os equipamentos de corrida em trilha, mas quer experimentar essa vertente da corrida.

Bem organizada, preço justo, diversão garantida nos 6, 12 e 21km.

Circuito das Serras – Serra da Cantareira. Leia como foi.

Enzo Amato


Assista ao mundial de corrida de aventura no Pantanal.

ARWC Pantanal Experience 

É como acompanhar o Tour de France… A final do circuito mundial de corrida de Aventura será no Pantanal e a organização pensou num pacote turístico para acompanhar a prova. Enquanto as equipes ralam para avançar no percurso de mais de 600km a organização te leva para os pontos de transição de modalidades e pontos de controle. Tenho certeza que será a maneira mais aventureira de conhecer o pantanal e se impressionar com uma corrida de aventura.

A prova acontece entre 15 e 21 de novembro.

Pude acompanhar a etapa brasileira em 2013 no sul da Bahia e o que mais me chamava a atenção era a força mental e física do trabalho em grupo, e claro, o estado deplorável que eles conquistavam com o passar dos dias. De quebra conheci lugares maravilhosos.

O Adventure Race World Championship 2015 será realizado no extremo Oeste do País, na fronteira com a Bolívia em uma região única de extrema riqueza natural e abundante diversidade biológica. O Pantanal, mais precisamente, a Serra do Amolar, tem paisagem variada, unindo com formações vegetais da Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado e Bosque Chiquitano abriga centenas de espécies de animais.

Pantanal numa das visitas técnicas da Shubi para selecionar o percurso da prova.
Foto: Shubi Guimarães.

Esta será uma corrida de aventura no sentido mais real da palavra!

Devido as peculiaridades logísticas do Pantanal, estamos fretando um barco hotel que terá acesso as principais Áreas de Transição da prova.

Os pacotes podem incluir:

– Acesso a pontos específicos da prova;

– Acomodação e alimentação durante a prova;

– Traslados de ida/volta para os AT’s;

– Acesso a todos os eventos pré e pós prova do ARWC Pantanal;

– Atividades: Passeios “Pantaneiros” / Trechos da Prova.

Caso você tenha interesse em participar desta oportunidade, entre em contato com a Liga Outdoor o mais breve possível para disponibilidade e preços, pois a logística é complexa e as vagas limitadas. www.ligaoutdoor.com.br