Corrida Vertical, eu fui!!!!!

A prova foi dividida em 10 baterias com 15 a 30 corredores em cada uma delas, após a chegada do último atleta de cada bateria era dada a largada para a próxima. A corrida se mostrou realmente uma novidade, e percebi isso entre corredores experientes também, pois não tinham idéia do tempo que fariam os 31 andares, não sabiam o ritmo que teriam que ir, não sabiam se era melhor subir pisando em cada degrau ou de dois em dois, se começavam devagar, forte enfim, ouvi de tudo antes e depois da subida.

Já vinha treinando em escadas há algum tempo e fazendo musculação, variando treinos de força com outros de muitas repetições para pernas, pois me preparo para uma ultra maratona em montanha de 80km, no Chile. Apesar de treinar num ritmo confortável nas escadas aqui do prédio, onde já cheguei a subir e descer 14x os 15 andares totalizando 210 andares em 1 hora de treino, sendo o mais específico possível para a ultra, me interessei em participar da corrida vertical, mesmo sabendo que seria um tiro curto de mais ou menos 4 minutos pela novidade que seria e que realmente foi.

Tracei algumas estratégias que deram certo:

  • Subir o mais leve possível sem carregar nada, pois numa corrida onde a força dos músculos ditam as regras, quanto mais peso você carregar, mais cedo vai começar a sofrer;
  • Subir os degraus de dois em dois;
  • Quando os músculos começassem a queimar, apoiar a mão esquerda no corrimão e a direita na coxa;
  • Não me preocupar com a frequência cardíaca, pois apesar de ter ficado bem alta, o fator limitante é a falta de força nas pernas para seguir.

Éramos 27 corredores na 3ª bateria, por coincidência pude até conhecer pessoalmente, momentos antes da largada, o Bruno Vicari do blog Pedaladas que acompanho há algum tempo. Ao ser dada a largada tínhamos que correr cerca de 150 metros até o início das escadas, me posicionei na frente e contei quantos começaram a subir na minha frente, apenas 5, no 12º andar consegui passar pelo primeiro colocado, cheguei no 20º andar em exatamente 3 minutos e completei em 4:50 os 31 andares. Não tinha a menor pretenção de fazer o melhor tempo entre os amadores, fui apenas para participar de um evento diferente e fazer meu melhor.

Há alguns anos atrás existia uma corrida que subia o antigo prédio do Banespa, cartão postal da cidade, sinceramente não sei se fazia parte do circuito mundial. Espero que a de ontem entre definitivamente no circuito e certamente ano que vem estarei de volta.

Confira os resultados, fotos e vídeos no site oficial da corrida vertical


SP-RJ revezamento 600k Nike.

Em 2009 ela chegou de surpresa, conquistou todo mundo e deixou saudades. Um ano e muitas lembranças depois, ela está de volta: CORRIDA SP – RJ, O DESAFIO DOS 600K, a maior prova de revezamento das Américas. O mistério acabou, a prova está confirmada!

Confiram algumas informações:

Equipes: serão 20 equipes, cada uma com 13 corredores (um a mais do que ano passado), sendo três deles reservas. Assim como em 2009, terão 20 equipes formadas a partir de seletivas de assessorias desportivas em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte, e na rede Nike+. A novidade é que cada equipe deverá ter, no mínimo, seis atletas sub-25 (nascidos entre 1985 e 1992), sendo quatro homens e duas mulheres.

Nike Villages: sim, eles continuam este ano para receber os atletas ao final de cada dia com Centro Clínico, Centro de Recuperação de lesões e desgaste físico, alimentação e descanso adequados. Eles estarão em Maresias, litoral norte de São Paulo, Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e praia do Pepê.

Data: 21 a 23 de outubro de 2010.

Largada: às 5h da manhã na Avenida Pedro Álvares Cabral, em frente ao Obelisco e Parque do Ibirapuera, tradicionais pontos turísticos paulistas.

Chegada: Praia do Pepê, na conhecida Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ).

Percurso: serão os famosos 600 quilômetros divididos em três etapas, sendo 167km no primeiro dia, 188km no segundo dia e 165km no terceiro dia. Serão percorridos até 25 trechos (variando de seis a 10 quilômetros) ao longo da rodovia Rio-Santos e litorais paulista e fluminense. Ainda no terceiro dia, para fechar a corrida com chave de ouro, acontecerá a etapa Contra-Relógio nos 8km finais – neste momento, dez atletas correm pela equipe e têm seus tempos somados, bem como a distância, totalizando 80km.

Das 20 equipes participantes, 16 serão formadas a partir de assessorias de corrida convidadas – serão oito em São Paulo, quatro no Rio de Janeiro e uma em cada regional (Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília). Para estas regionais, foram selecionadas três assessorias de corrida em cada cidade que, juntas, montarão a equipe que representará a praça. A escolha dos nomes foi baseada em critérios que levaram em consideração o histórico, a representatividade na comunidade corredora e o perfil dos alunos de cada grupo. Confira as assessorias convidadas:

São Paulo: Run&Fun, Butenas, Núcleo Aventura / Projeto Mulher, 4any1, Find Youself, Limiar, mais duas equipes a serem definidas.

Rio de Janeiro: Runners Club, Filhos do Vento, Speed, Márcio Puga/Estação do Corpo.

Porto Alegre: Clube da Endorfina, Oxigênio Sports, Even Faster.

Curitiba: Márcio Magalhães, Amaral Triathlon, V8.

Belo Horizonte: HF, LEG, By Japão.

Brasília: Ápice, Next Run, ZeroMeiaUm.

As seletivas serão realizadas pelas próprias assessorias e os critérios utilizados devem ser determinados por cada uma delas. Para mais informações sobre o processo na sua equipe, procure o treinador / responsável.

As demais equipes

Para completar a estrutura, a corrida ainda contará com as seguintes equipes:

Nike:+ equipe formada com membros da maior comunidade de corredores virtual do mundo. Esta equipe será formada a partir de desafios realizados no site Nike+. Aguarde, em breve teremos mais informações.

Nike Corre: equipe formada por funcionários da Nike apaixonados pela corrida.

Athletics West: equipe formada por convidados que prestarão uma homenagem à história da Nike relacionada à corrida.

Imprensa: equipe formada por jornalistas que terão a experiência de correr e dividir esta experiência com seus leitores.

Eles anunciaram a grande novidade para esta edição: o trecho Maresias-Angra, prova de revezamento com percurso de 180K, disputada simultaneamente ao segundo dia da Corrida SP-RIO.

O gerente de corridas da Nike, Christiano Coelho comenta ainda que esta é uma grande oportunidade às empresas de qualquer setor, formarem suas equipes e custearem as inscrições como forma de incentivo aos funcionários corredores.

Mais informações e os critérios para participação estão no site oficial: www.nikemedia.com.br


Anvisa veta publicidade de pulseira da moda, vendida com apelo de melhorar equilíbrio

GUILHERME GENESTRETI

DE SÃO PAULO

Matéria da folha online

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária vai suspender hoje a publicidade das pulseiras bioquânticas, vendidas com o apelo de melhorar o equilíbrio e ativar a circulação sanguínea. Às vezes sem saber, artistas fazem a fama das pulseiras

Leticia Moreira/Folhapress
Bracelete vendido com o apelo de melhorar o equilíbrio faz propaganda irregular, afirma Agência Sanitária
Bracelete vendido com o apelo de melhorar o equilíbrio faz propaganda irregular, afirma Agência Sanitária

Esses braceletes, que prometem “estabilizar a energia do corpo”, começaram a ser usados por atletas. Celebridades foram fotografadas com as tiras de silicone adornadas por um holograma. A pulseira original, americana, tem a marca Power Balance. A genérica brasileira é da marca Life Extreme.

Tanto uma quanto outra estão sendo investigadas e deverão ser processadas por publicidade irregular, segundo Ana Paula Massera, gerente de fiscalização de propaganda da Anvisa. A agência entrou em contato com os sites das pulseiras depois que a reportagem da Folha procurou o órgão, para checar se havia registro desses produtos, vendidos livremente pela internet e em grandes lojas de esportes.

A Anvisa informou que pode proibir o comércio das pulseiras no país.

Luiz Fernandes, um dos fabricantes da pulseira brasileira, disse que ela não precisa de registro no órgão porque “não se absorve ela [a pulseira] diretamente”. Já o revendedor da Power Balance no Brasil não foi localizado. A reportagem procurou os responsáveis nos EUA, mas o assessor, Adam Selwyn, informou que eles estavam viajando e não poderiam ser entrevistados.

“CHARLATANISMO”

A Power Balance propaga em seu site que o uso da pulseira aumenta a concentração e a força física porque contém um holograma que “otimiza a fluência energética natural do corpo”. O site da pulseira brasileira, vendida na internet a R$ 159, dá explicação similar.

Vanderli de Assis, que afirma ter criado o modelo brasileiro e se apresenta como professor de física da Universidade Federal de Minas Gerais (não há registro dele na universidade), diz que o holograma, formado por camadas de magnésio, alumínio, ferro e silício, “emite uma frequência que gera estabilidade no campo eletromagnético do ser humano”. Assim, o corpo não seria afetado por frequências externas como ondas de equipamentos eletrônicos, daí o maior equilíbrio do usuário.

Para Marcos Duarte, professor de biodinâmica da Faculdade de Educação Física da USP, as explicações são “charlatanismo quântico”.

“A ideia de que um holograma possa interagir com as frequências do corpo e trazer benefício ao equilíbrio é puramente falsa”, diz.

Cláudio Furukawa, do Instituto de Física da USP, reforça: “Não há explicação cientifica para isso. Holograma não emite onda”.


Treino específico para corrida vertical.

Ontem fiz um treino que mais se aproximou das condições que vou encontrar domingo na corrida vertical.

Sei que vários fatores são importantes, no meu caso o prédio só tem 15 andares, subo as escadas fazendo curva para a esquerda e aqui corria sozinho, mas enfim durante a prova você sempre tem que se adaptar às condições que acabam surgindo e o que fiz foi o seguinte.

Subir os 15 andares o mais rápido possível, por quantas vezes meus músculos aguentássem, descansando no topo por uns 2 ou 3 minutos sentado. Para aproveitar, como a corrida que vou no Chile pede muitos treinos em descidas, toda vez que subi, também desci para não perder viagem.

Consegui fazer 6 tiros de 15 andares em:

  1. 1:29
  2. 1:20
  3. 1:31
  4. 1:34
  5. 1:34
  6. 1:41

Em todos eles os batimentos ficaram em 180 por minuto, mas o que falta mesmo é força nas pernas, porque numa corrida normal consigo segurar por muito tempo em 180 batimentos, e aqui senti que o urso subiu nas costas. Sabia que o treino havia terminado porque quando você acha que está correndo forte, mas o tempo final é muito pior se comparado aos outros tiros, é sinal que o treino não será mais produtivo, é isso que acontece na rua ou esteira. Nesse caso eu soube porque no sexto tiro já não conseguia mais subir no mesmo ritmo a partir do oitavo andar, e as coisas só pioraram até o 15º.

Senti que foi um treino produtivo. Vamos ver o que vai acontecer domingo, pois apesar de ter uma estratégia na cabeça, não conheço o precurso, vou subir feito louco com outros 29 loucos e nunca fiz isso antes, então só me resta lidar com as condições que vou encontrar e esperar que seja algo divertido.


Erguer pouco peso até cansar é melhor maneira de ganhar músculo

Matéria da Folha online de 18/08/2010

Instrutores costumam aconselhar os frequentadores de academias de ginástica a levantar o máximo de peso por sessão, pois essa seria a melhor maneira de ganhar músculo. Um novo estudo, porém, sugere que a estratégia do “devagar e sempre” com pesos leves pode dar resultado mais rápido.

Uma equipe da Universidade McMaster, em Ontário, no Canadá, liderada Stuart Philips, observou um grupo de homens jovens (com menos de 25 anos) enquanto levantavam peso nas pernas (movimento extensor) durante vários períodos. Os pesos foram definidos para cada participante. Foram comparadas as condições em que o peso correspondia a 30% do máximo que o participante podia levantar com a condição em que o peso correspondia a 90% do máximo suportado pelo participante. Amostras de tecido muscular foram obtidas dos participantes antes e depois de cada sessão de treinamento por meio de biópsia.

Os cientistas descobriram que a produção de novas proteínas musculares – responsáveis pela hipertrofia do músculo – era maior quando os participantes levantavam pouco peso (30% do máximo) até o esgotamento (quando não conseguiam mais levantá-lo). Segundo Phillips, a ideia de que as pessoas deveriam exercitar-se com materiais cada vez mais pesados é “totalmente falsa”. Em vez disso, ele recomenda que a melhor maneira de aumentar a musculatura é levantar pesos menores até cansar.

O estudo foi publicado no periódico “Plos ONE”.

“Se compararmos está com a matéria abaixo, ficaremos em casa sem acreditar em mais nada, mas como nos alimentos, que ora são vilões, ora são mocinhos temos que usar o conhecimento para adaptar cada tipo de treino a cada pessoa e sua realidade e rotina. Complemento a matéria para deixar claro que, com 30% do peso que a pessoa suporta, provavelmente ela conseguirá fazer perto de 100 repetições ou mais, e não aconselho esse tipo de treino para iniciantes, pois ele pode causar um grande desconforto no dia seguinte, além de aumentar o risco de lesões pelo fato dos tendões, ligamentos e ossos não se adaptarem na mesma velocidade dos músculos. Para os que já são experientes na musculação, entenda mais de 2 anos de prática, esse método pode ser uma ótima variação de treino, mas também deve ser inserido aos poucos na rotina e ter seu tempo específico de recuperação.” (Enzo Amato)


Malhar com mais peso melhora tonificação dos músculos, mostram estudos

ANAHAD O’CONNOR

do New York Times

Matéria da folha online

Levantar peso o torna grande e forte -ou pelo menos essa é a sabedoria popular. É por isso que muitas mulheres (e agora homens) que querem ter um corpo “tonificado” optam por levantar pesos mais leves, com mais repetições.

Mas a ideia não tem respaldo científico. A produção de músculos fortes e volumosos não exige apenas pesos pesados, mas um grande consumo de calorias, geralmente muito mais que as 2.000 calorias diárias recomendadas para adultos.

No caso de pessoas que levantam peso para tonificar o corpo e emagrecer, dizem especialistas, um regime que inclua uma combinação de pesos desafiadores e menos repetições pode ajudar de forma significativa. Num estudo realizado em 2002, por exemplo, cientistas observaram o que acontecia quando mulheres realizavam vários exercícios de resistência com pesos e repetições diferentes (85% de sua capacidade máxima para oito repetições, contra 45% para 15 repetições). As participantes que levantaram mais peso, mas menos vezes, queimaram mais energia e tiveram uma aceleração metabólica maior depois do exercício.

Em outro estudo, publicado no ano passado, cientistas acompanharam 122 mulheres durante seis anos. Eles descobriram que aquelas que eram instruídas a fazer exercícios de resistência três vezes por semana -séries de oito repetições a 70-80% de sua capacidade máxima- perderam mais peso e gordura corporal. Um estudo similar, de dois anos de duração, com mulheres que faziam treinamento de força com um peso desafiador, duas vezes por semana, descobriu efeitos similares no corpo e na gordura “intra-abdominal”.

“Nesta reportagem o autor tenta acabar com esse paradigma, que existe não só entre as mulheres, mas a maioria dos praticantes de musculação, acredita que poucas repetições faz aumentar o tamanho dos músculos e muitas repetições são para melhorar a resistência e só tonificar. Isso não chega a ser uma inverdade, se compararmos um exercício onde a pessoa suporte apenas 10 repetições com uma determinada carga e o mesmo exercício onde ela suporte 200 repetições com uma carga bem mais leve. Porém se compararmos 8 repetições com 15, que é o que normalmente acontece nas academias, não chegaríamos a perceber essa diferença de força ou resistência. Comprovou que é melhor levantar um peso desafiador para aumentar o gasto calórico, mas como isso não deve ser feito todos os dias, o melhor é diversificar, praticando várias modalidades orientadas por um bom professor.” (Enzo Amato)


Memória muscular facilita retorno da boa forma física

LUCIANO GRÜDTNER BURATTO

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma boa notícia para quem já suou para ganhar músculos e depois abandonou a atividade: um estudo em camundongos mostra que o corpo lembra desse período de exercícios intensos. Isso facilita a recuperação da forma física no futuro. A origem dessa “memória muscular” está nos miócitos -células longas, contráteis e salpicadas de núcleos, que formam os músculos. Após intensa atividade física, novos núcleos são adicionados às fibras musculares existentes. Esses núcleos estimulam a produção de proteínas, o que aumenta o volume do músculo. Músculos, porém, atrofiam após um período de desuso. O que se pensava é que a perda de massa muscular estava ligada à queda no número de núcleos em miócitos ou à morte dessas células.

Mas cientistas da Universidade de Oslo, na Noruega, descobriram que a quantidade de núcleos permanece praticamente inalterada após um longo período de desuso. A massa muscular é reduzida por alterações no volume do miócito, não por apoptose (morte celular). A recuperação dessa massa é mais rápida em quem apresenta um histórico de atividade muscular intensa, pois o lento processo de incorporação de núcleos ao miócito pode ser dispensado.

Editoria de Arte/Folhapress

CAMUNDONGO MANCO

Para chegar aos resultados, a equipe de Oslo, liderada por Jo Bruusgaard, observou o número de núcleos em um músculo da pata de camundongo usando certos indicadores específicos. A sobrecarga muscular foi obtida rompendo-se parcialmente um músculo dos dedos do animal que auxilia outro músculo maior. Sem o músculo auxiliar, o maior precisava de mais energia para realizar os mesmos movimentos. Entre 6 e 10 dias após a operação, o número de núcleos de miócitos cresceu nesse músculo. O aumento no número de núcleos precedeu em quase três dias o aumento no volume do músculo, sugerindo uma relação causal. A atrofia muscular, por outro lado, foi simulada pelo rompimento da ligação de um nervo que estimulava o músculo da pata. O volume muscular caiu durante 14 dias após a cirurgia. Os autores do estudo, publicado na revista “PNAS”, sugerem que a prática de exercícios seja feita na juventude, pois o processo de adição de núcleos aos miócitos é mais lento em idosos.

“A sugestão, no estudo, é que a prática de exercícios seja feita na juventude, mas deixo claro que nunca é tarde para começar a fazer atividade física, pois em qualquer fase da vida, desde que bem orientado, os benefícios são comprovados.” (Enzo Amato)


Triathlon: Carla Moreno e Santiago Ascenço ganham a 3ª etapa do 20º troféu Brasil.

Fonte: FS & AI MBraga Comunicação – Data: 22/08/2010

Em um domingo de céu azul e temperatura elevada, cerca de 600 triatletas de todo o país disputaram a 3ª etapa do 20º Troféu Brasil de Triathlon, a mais importante e tradicional competição do gênero na América do Sul. O evento foi realizado na Cidade Universitária de São Paulo USP e, mais uma vez, confirmou sua tradição ao apresentar uma etapa muito equilibrada e repleta de emoção. A paulista Carla Moreno, sete vezes campeã do torneio, mostrou que segue firme rumo ao título, ganhando a terceira etapa consecutiva na temporada, com o tempo de 2h10min00seg para os 1,5 km de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida. Entre os homens, o goiano Santiago Ascenço, campeão em 2006, garantiu sua primeira conquista no ano, com o tempo de 1h54min16seg. A quarta etapa será no dia 19 de setembro, na Ponta da Praia, em Santos (SP).Após duas provas em Santos, litoral de São Paulo, o 20º Troféu Brasil de Triathlon subiu a Serra do Mar e realizou sua terceira prova na capital paulista, mais especificamente na Cidade Universitária. A presença de alguns dos melhores nomes do esporte no país na atualidade garantiu uma disputa bastante acirrada, especialmente no masculino. A ausência do líder Fábio Carvalho, que estava na Europa, deu um ânimo a mais na disputa do masculino, que acabou sendo definida somente na corrida, última etapa da prova. Surpresa de última hora, já que confirmou sua participação no sábado, Santiago Ascenço confirmou a boa fase e, mesmo se preparando para o Ironman Brasil 70.3, na semana que vem em Santa Catarina, ele conseguiu forças para vencer. Ele foi apenas regular na natação, mas conseguiu se recuperar no ciclismo e encostou no pelotão principal. No trecho final, a corrida de 10 km, travou um grande duelo com o brasiliense Henrique Siqueira, conseguindo uma vitoria emocionante, com vantagem de apenas quatro segundos. “Foi muito duro. Como saí muito atrás natação tive de forçar no ciclismo. Acabei sentindo e, no final, tive de buscar na garra. Tudo isso aconteceu em razão de minha preparação para o Meio Ironman de Penha (SC), no qual defenderei o título no sábado que vem”, explicou o triatleta. “Terei seis dias para descansar, mas chegarei bem mais animado com este grande resultado”, finalizou o vencedor da etapa.- Mesmo cansada, Carla vence mais umaA briga no feminino também foi boa, mas Carla Moreno chegou a terceira vitória consecutiva com mais uma exibição perfeita. Mesmo se sentindo cansada em razão dos treinos para o Campeonato Mundial de Triathlon, na segunda semana se setembro, em Budapeste, a atleta foi bem nas três modalidades (só não foi a primeira na natação) e ainda venceu com mais de dois minutos e meio para a segunda colocada, a atual campeã Vanessa Gianinni. Carla destacou a dificuldade ao longo da prova.”Estou cansada porque tenho treinado para o Mundial. Pensei em descartar esta etapa, mas meu treinador quis que eu viesse para treinar, mesmo que fosse para chegar lá atrás. Senti mais no ciclismo, a ponto de ter de diminuir o ritmo, e o fato do circuito ter ficado todo plano acabou sendo bom. Minha corrida acabou encaixando e, felizmente, tudo deu certo”, declarou a atleta. “Agora, vou focar no Mundial e tentar mais um resultado positivo lá fora”, finalizou.
Os melhores profissionais da terceira etapa foram os seguintes:
– Masculino
1º) Santiago Ascenço (Goiânia – GO), 1h54min16seg
2º) Henrique Siqueira de Oliveira (Brasília DF), 1h54min20seg
3º) Paulo Henrique Miyashiro (Santos SP), 1h56min33seg
4º) Frederico Monteiro (Santos SP), 1h56min51seg
5º) Danilo Souza Pimentel (Belém PA), 1h57min17seg
6º) Igor Amorelli (Balneário Camboriú SC), 1h58min30seg
7º) José Augusto Antunes Filho (São Paulo SP), 1h58min43seg
8º) Adriano Sachetto (Balneário Camboriú SC), 2h00min29seg
9º) Ivan Albano (Mogi Mirim SP), 2h01min26seg
10º) Rafael Brandão Sousa (Goiânia GO), 2h02min03seg
– Feminino
1ª) Carla Moreno (São Carlos SP), 2h10min00seg
2ª) Vanessa Gianinni (Campinas SP0, 2h12min34seg
3ª) Carolina de Mattos (São Carlos SP), 2h14min39seg
4ª) Fernanda Garcia (Santos SP), 2h15min00seg
5ª) Carolina Furriela (Santos SP), 2h17min51seg
6ª) Diana Martincowski (Brasília DF), 2h21min10seg
7ª) Verônica Martins (Santos SP), 2h22min52seg
8ª) Alessandra Martins (Balneário Camboriú SC), 2h24min47seg
9ª) Sueli Anderson Braz (Santana do Parnaíba SP), 2h29min41seg.

Postado por Suplexpress no TRIatividade Física em 8/23/2010 08:57:00 AM


Treinos da semana, faltam 8 semanas para os 80km.

Essa semana foi um pouco mais leve devido ao desgaste do treino de 32km do último domingo.

Segunda: Descanso;

Terça: Musculação para tronco e membros superiores;

Quarta: Descanso;

Quinta: Musculação completa com ênfase em exercícios de pernas, 10min de corrida e 5 de natação para soltar;

Sexta: Descanso;

Sábado: Tentei treinar na escada, mas na segunda subida dos 15 andares senti um pequeno desconforto nos joelhos e por isso encerrei o treino do dia. Ainda resquício do treino longo do domingo.

Domingo: 1 hora de corrida leve, mas como não podia fazer outro treino de adaptação, como do domingo passado, pois corria o risco de me lesionar, resolvi correr apenas o tempo que minha cachorra aguentasse, para eu não esquecer o que é corrida.

Essa semana mais light é necessária, depois de um treino desafiador e longo, para uma boa recuperação até ficar zerado para outro treino longo de adaptação na preparação para os 80km. Rodei cerca de 80km de mountain bike, indo e voltando do trabalho, passeando etc… Durante a próxima semana pretendo fazer treinos mais velozes, pois já estarei descansado e um longão no fim de semana.